30.11.06

Lust for Life

"Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suit on hire purchased in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.
Choose your future.
Choose life". - Trainspotting



(c)

THE KNIFE - Like a Pen



(c)

Lisa no teatro













Foi uma semana farta em concertos aquela que hoje terminou da melhor maneira possível, com uma visita de Lisa Germano ao renovado Teatro Circo, em Braga. O ambiente acolhedor do pequeno auditório, foi o enquadramento perfeito para ouvirmos pequenas histórias sobre o amor, gatos, fadas, duendes e até mesmo sobre as relações humanas (e a tendência para ocultar as emoções) vistas sob a perspectiva de um extraterrestre. Tudo isto suportado por belíssimas melodias, frágeis como um castelo de cartas, capazes de nos prender a respiração.
Alternando entre o piano e a guitarra, percorreu a sua já longa carreira em temas como "If I Think Of Love" (da colaboração com os Calexico e Giant Sand, no álbum "Slush") e "Nobody's Playing" (de "Lullaby for Liquid Pig ") mas é quando finalmente toca grande parte de "In the Maybe World ", que tudo à nossa volta parece bater certo.
No fim, apetece ouvir o disco para prolongar o efeito e voltar lá amanhã para repetir tudo de novo...

(Z)

29.11.06

Ai que fresquinhos!



















Inara George e Greg Kurstin - já conhecidos por trabalhos a solo - começaram por fazer covers de jazz, depois animaram-se a escrever algumas músicas em conjunto e o resultado foram letras catchy e melodias fabulosas.
" Again and Again" é um bom prelúdio do que será o disco a ser editado em Janeiro de 2007.
Oiçam aqui...

The Bird and the Bee - Again and Again


(C)
Eu quero o que aquele senhor do poncho está a tomar.

Laura no Passos


















Foi num formato White Stripes , mas com os papéis invertidos, que Laura Veirs tocou ontem à noite no Passos Manuel a sua blues driven music. Alternando os temas editados com algumas composições novas, mostrou-nos o seu lado mais eléctrico, naquilo que afirmou serem as suas raízes. Para quem tem como referência a sonoridade "weird folk" que percorre os seus dois primeiros álbums, revelou influências menos óbvias, vincadas no Delta blues, criando um som rude e genuíno, num concerto que foi uma agradável surpresa.

(Vídeo em breve, num youtube perto de si.)

O funk é mêmo bom...o sítio nem por isso.























Mas como é que é possível alguém fazer tamanho erro de casting?
Trazer pela primeira vez a Portugal, a fabulosa máquina de som que é a Quantic Soul Orchestra e largá-la às feras nesse gigantesco templo ao kitch chamado Casino de Lisboa?
Desperdiçar hora e meia de pure funk, transformando-o em banda sonora para slot machines, numa espécie de Shopping Center novo-rico... Então não havia um espaço mais adequado?
Talvez um sítio onde as pessoas fossem pela música e onde pudessem - sei lá- DANÇAR?!!! Porque assistir a um concerto a cem metros do palco, nuns varandins tipo galinheiro do Coliseu e intercalado com shows de contorcionismo, mesmo sendo de borla, é caro.
Mais valia terem tocado num telhado...

(Z)

28.11.06


Devido a dificuldades técnicas - a culpa é do cameraman de Leça- pedimos desculpa pelo atraso na postagem do Festival Sentado.
A emissão segue logo que possível. Obrigado.

Been Hunting



Boa música numa jukebox qualquer, boa companhia, cumplicidades, umas cervejolas... faz-me lembrar noites de galhofeira rija!

(c)

Monday


(c)

25.11.06

Assim não chego ao Natal













Quando abri o Público de hoje, nem queria acreditar, quase que entornava a porcaria do café pelas calças abaixo! Então não é que o nosso Rufinhos está a terminar um novo álbum? E como se isso não bastasse, no início do ano, vamos levar ainda com um novo disquito dos Shins, banda muito cá da casa...be still my beating heart...
Isto promete, o ano ainda não começou e já há dois dos melhores discos de 2007.

23.11.06

Último aviso

Se por acaso, alguém ainda estiver indeciso, quanto à ida ao festival que amanhã decorre em St. Maria da Feira, lembrem-se que podem perder momentos como este aqui em baixo (filmado pelos suspeitos do costume). Depois não digam que eu não avisei...

Devendra Banhart no Festival para Gente Sentada -2004



E pelos vistos foi tão bom para ele como para nós, senão não tinha feito isto:


(Z)

VENHAM-SE!


















Dia 22 de Dezembro.
Pela Paz Mundial.
É o "Global Orgasm".
A ideia é reunir o maior nº de energia possível para melhorar o campo enérgico do planeta.
Todas as desculpas são boas. E não custa nada contribuir...

www.globalorgasm.org

O nosso menino já contribuiu:
Caetano Veloso - Porquê?

(c)

Guilty pleasures #2 (mas para que é que eu me meti nisto!)


















Numa altura em que (pelo menos para um puto de 12 anos), comprar álbums, era um luxo controlado por "limites orçamentais" e por isso muito bem pensado, decidi espatifar grande parte de semanada, em dois singles que me andavam a azucrinar os ouvidos. Um deles foi o "I Don´t Like Mondays" dos Boomtown Rats, o outro foi este aqui em cima.
Já na época, esta espécie de Eládio Clímaco menos abichanado, me metia algum asco, mas mesmo assim não consegui resistir ao "otoverme" e...pimba... lá fui na onda. Se tivesse tido o hábito de vender discos na Vandoma, em vez de os comprar, já há muito que o tinha despachado. Como ainda cá mora, pode sempre funcionar como terrorista armadilhado num DJ set pouco ecléctico ( exprimentem juntar a isto Scissor Sisters + Bee Gees e podem arrasar um quarteirão).

Podem ver aqui o vídeo, mas não aconselho...



(Z)

This Mess We're In - PJ Harvey & Thom York


"can you hear them
the helicopters
i'm in new york
no need for words now
we sit in silence
you look me
in the eye directly
you met me
i think it's wednesday
the evening
the mess we're in
and ooooh...
the city sunset over me!"

(c)

22.11.06

Tap Tap


Mistela de Arcade Fire -mais rude-, Tapes n Tapes, Clap Your Hands Say Yeah e... não sei que mais.
É quase impossível categorizá-los, são um bocadinho incoerentes e mudam TUDO de tema para tema.
É assim a dar para o artesanal, mas in a good way!
Bate-se o pezinho.

Podem ouvir aqui.
(c)

The Woman Known AS HK119


Música electro-glam-shit-ifyouaskme.
Tem sido comparada a Grace Jones, Nina Hagen e Siouxsie.
Visualmente faz pensar numa Barbarella tresloucada.
As más línguas dizem que apanha bubas de caixão à cova e, em consequência das mesmas, despe os trapinhos nas festas mais in de London town...
Mas porqu'é que não temos artistas assim??
Inspirem-se!
(c)

Apeteceu-me

Por vezes, sem nenhuma razão aparente, dá-nos um daqueles flashbacks repentinos, e temos que ir a correr satisfazer o apetite. Vai daí...



Chapterhouse - Pearl

(Z)

Para o Mozart, o cão dos olhos meiguinhos


(c)

Is He a Muppet?



(c)

21.11.06

Sentem-se bem...


É um dos únicos festivais verdadeiramente imperdíveis que cá temos (juntamente com Paredes de Coura). Tem um cartaz quase sempre irrepreensível, inovador e visionário, e costuma apanhar o hype no início, fazendo as delícias da tal imensa minoria , que vai crescendo a olhos vistos.
Para além dos nomes que já nos tinham chegado aos ouvidos (via Campaínha Eléctrica), outros há que são uma óptima surpresa, como é o caso de Emiliana Torrini (presença habitual no iPod).
E é mesmo aqui ao lado!

Amostra gratuita:






(Z)

Os Queridos



(c)

Deixo que embale... mas seguro-me


" I live by the ocean
and during the night
I dive into it
down to the bottom
underneath all currents
and drop my anchor
this is where I'm staying
this is my home"
Bjork




(c)

20.11.06

Sábado à noite todos os dias

Bloc Party - A Weekend In The City



Normalmente, a única forma de as bandas manterem o estado de graça, alcançado pela criação de um primeiro álbum fabuloso, é não fazerem o segundo.
Felizmente, parece não ser este o caso. Ainda vão ser precisas mais algumas audições, mas a sequela de "Silent Alarm", promete ser pelo menos, tão boa quanto o original. É um disco com uns quilitos a mais, resultantes de um notório amadurecimento, mas todos eles de massa muscular. Não é, defenitivamente, mais do mesmo. O leque de influências alargou-se (fazendo uma muito estranha ligação, entre "Return To Cookie Mountain" dos TV On The Radio e "How To Dismantle An Atomic Bomb" dos U2), tornando a música mais expansiva, embora menos imediata.
O álbum (com saída prevista para Fevereiro) já anda a circular por aí (obrigado Campaínha Eléctrica pela dica). Se quiserem uma prenda de Natal antecipada, podem tentar ir aqui.

(From Z to C)

M.A.U. - " Prick I am"

O tema é fraquinho... mas o vídeo mete risa.


(C)

19.11.06

Radio Hut #1

Misturas caseiras para todo o tipo de maleitas.
http://www.sendspace.com/file/ne8zf4
(Postagem temporária. No fundo da página carregar em "download link")

18.11.06

Branco mais branco não há

A propósito do lançamento da banda sonora de "Love", o novo espectáculo do Cirque du Soleil, vem no "Y" desta semana uma interessante reportagem sobre o George Martin, o famigerado quinto Beatle. Sem ele, os Beatles nunca teriam ascendido ao Olimpo e princípalmente, nunca teriam feito isto:























O álbum perfeito. O Holy Grail da música pop. O disco que todas as bandas aspiram um dia fazer. Continua tão actual como influente, mesmo passados quase quarenta anos.
Gravado no pico de criatividade do grupo, num ambiente caótico e por isso adequado à inventividade, parece o caderno de apontamentos de um artista hiperactivo, com um amontoado de esboços e ideias geniais, sem aparente ligação entre elas. É um disco despretenciosamente conceptual, que nos faz sentir como se tivessemos a sorte de estar a assistir a um ensaio/improviso, que, miraculosamente, resultou à primeira.
(Há uns anos atrás, uns amigos meus vieram-me ajudar a pintar a casa e durante um mês inteiro, não ouvimos mais nada a não ser isto e o som do Jack Daniels a caír no copo. Infelizmente há aqui um padrão que não abona nada a nosso favor, é que pelos vistos o Charles Manson também não ouvia outra coisa. E tambem ele pintou uma casa ao som de "Helter Skelter". Usou foi outro tipo de tinta.)

(Z)

PUTSCHA QUE PARIU!

Os filandeses Putsch79 estiveram hoje no Trintaeum.
Chegámos tarde, tipo quase 4h... na penúltima música.
Temos pena.

Amanhã


O sítio e os promotores não são do mais apetecível mas, o homem pelo que já fez, até merecia uma visitinha...

And now for something completly new



Não, não são asiáticos. São ingleses, de Brighton.
São três: David Best, Steve Lewis e Matt Hainsby.
Desbundam electrónica com cheirinho a 70s e 80s.
Misturam a dissonância melódica dos Sonic Youth com o groove dos Talking Heads. As letras até podem ser "simples" mas, acertam na receita e prometem animar este Inverno.
Recomendo uma audição obcessivo-compulsiva.
Estão em Barcelona dia 2 Dezembro.
Vamos?



Fujiya & Miyagi - Ankle Injuries

(C)

Três sem tirar









Saíram há pouco do forno e escorregam como manteiga.
Para comer de uma vez só antes que arrefeçam...

(Z)

17.11.06

Liiindo!






Citando Proust:
" A sua música encaixou-se perfeitamente no meu cérebro fazendo disparar a minha qualidade de vida".

(C)

16.11.06

OH, Mr. DJ...





Lucky me... o melhor DJ do mundo mora em minha casa.
(C)

Merry Christmas everyone...



Tickets already available.
(Oh... but you've got to kiss my ass so badly!)

(C)

Jukebox friendly


Em tempos que já lá vão (79/80), até comprar o vinyl, gastava quase todo o cascalho que tinha nos bolsos, a ouvir esta música numa velhinha jukebox na ribeira (o resto era para os flippers...). Foi, é, e será, uma das músicas da minha vida. Cada vez que a ouço, continuo a ficar tão excitado como o meu cão ao ouvir o barulho da taça da comida. O grupo de Annie Golden (que chegou a tocar em Espinho na 1ª parte dos Stranglers), foi um daqueles "one hit wonders", que passaram pelo CBGB, sem deixar grandes marcas no resto do mundo a não ser...esta Música. E isso chega. Todos pró o baile.

(Z)

14.11.06

"As dez melhores canções para..."

Desde os doze anos, altura em que me ofereceram um gravador de cassetes roufenho - e dedicado devorador de fitas - que tenho a paranóia das compilações. Comecei pela fantástica técnica de as gravar, pondo o aparelho encostado ao transistor à espera que passasse "aquela" música na rádio e fui evoluindo até chegar aqui, à era actual (a era iPod), paraíso dos compiladores compulsivos. Sendo assim, não deve faltar muito para começar pôr aqui a banda sonora dos meus dias, muitas vezes feita pelo irresistível botão do shuffle. E isto faz-me lembrar, que está na altura de reler este livrinho aqui em cima, escrito por um moço que deve ter andado na mesma escola que eu...

(Z)

Fingersnapping good!

Koop - Come To Me

Raisparta a minha sorte! Mas porque é que estes tipos só vão tocar a Lisboa? Fazem um dos melhores álbums do ano, fazem a minha música fetiche do momento, será que não podiam fazer também uma perninha e dar um salto cá acima?
Porra,...só lhes ficava bem.
(Já agora, a que horas é o Alfa?)

(Z)

Quem dera!!! #1

- Gostaria que a Madonna me adoptasse;

- Adorava que todas as Beyonces, Aguilleras e Rhianas da vida considerassem seriamente a hipótese de cantar em vez de gritar;

- Era bom que um bombista suicida se fizesse explodir abraçado à Paris Hilton;

- O Brandon dos Killers deveria rapar o bigode;

- Michael Jackson devia exibir os seus vídeos caseiros no Youtube;

- Pete Doherty deveria investir mais no dentista e menos em desintoxicações inúteis;

- Robbie Williams e Justin Timberlake deveriam ir para a noite com o George Michael;

- A tontinha da Britney, por mim, ia fazer ski este natal e, para nosso desgosto, era apanhada por uma avalanche;

(C)

12.11.06

Foi um trintaeum


Foi preciso acontecer uma simulação (não planeada) daquilo que, há duas décadas atrás, eram as noites portuenses em locais de culto como o Griffons, para encher o Trintaeum do calor humano que lhe tem faltado ultimamente. Muitos singles empoeirados que já raras vezes rodam nos pratos, algumas personagens originais da época a dar prova de vida, muita cerveja, muito fumo e acima de tudo muito boa música, foram os ingredientes necessários para uma noite bem suada.
Melhor, só quando finalmente conseguir convencer o Rui a trazer o Erland Oye (e acho que já faltou mais...).

(Z)

11.11.06

Guilty pleasures

Agora que ninguém nos tá a ouvir...

De vez em quando não conseguimos resistir a ouvir em loop, aquelas musiquetas que faziam parte dos nossos vícios privados.
Ultrapassaram a fronteira que separa o "como é que eu algum dia pude gostar desta merda?" para o "afinal isto até tem imensa piada", com surpreendente facilidade. Talvez seja a patine do tempo que lhes dá um certo charme. Isso ou qualquer outra desculpa esfarrapada.
Para ouvir bem alto, várias vezes seguidas.

(Z)

9.11.06

Ménage à trois


Susanna & the Magical Orchestra - Melody Mountain
Lisa Germano - In the Maybe World

Ultimamente, tenho ido para a cama com estas duas senhoras aqui em cima.
São elas que, aleatoriamente, se vão revezando nas belas canções de embalar que me transportam para Slumberland....
E não há fera que resista a esta calmaria.





(Z)

Foi bonita a festa pá


Passados quase 20 anos, volto ao Coliseu do Porto para assistir a um espectáculo do Chico Buarque.
Tenho na memória (cada vez mais selectiva) os óptimos concertos que deu nessa altura. Fui a todos.
A ajudar à festa, tive ainda a sorte de – num restaurante de amigos - almoçar durante 3 dias na mesa ao lado do homem, o que deu para ir trocando uns galhardetes. Ele cravou-me as fotos que fiz dos concertos, eu saquei-lhe meia dúzia de autógrafos.
Quando cá voltou passado uns anos, eu, para não borrar a pintura, decidi não ir.
Claro que rapidamente me arrependi e claro que não me serviu de nada. Os bilhetes, esgotadíssimos, eram mais disputados que cigarros numa prisão turca. Por isso desta vez, só me faltou ir buscá-los á gráfica onde foram impressos.
O concerto em causa, estava ganho à partida pelo simples facto de existir. Como é sabido, é quase tão difícil apanhá-lo em tournée como ao Benfica ganhar um campeonato. A sua timidez e o seu perfeccionismo tornam-no avesso aos palcos. E embora hoje em dia, ao que parece, já não precise de emborcar meia dúzia de whiskies antes de enfrentar a multidão, continua a ter uma postura bastante contida, limita-se ao essencial, ou seja...vai ao grão. Paradoxalmente tudo isso joga a seu favor. A sua presença tem magnetismo, cria empatia, põe-nos in the mood, para o que quer que venha a seguir. E o que veio, foram quase duas horas a destilar a classe de quem não sabe ser outra coisa que não genial. É certo que ser o responsável por uma boa quota de clássicos da música brasileira ajuda um bocadinho. E o facto ter acabado de editar um dos melhores albums da sua carreira, tambem não prejudica nada.
Ainda assim, o homem diz não entender o que leva o público a esgotar várias salas, em nove espectáculos seguidos. Acha que é mais para “ver antes que acabe” do que qualquer outra coisa. Nem lhe passa pela cabeça que é pela fome. Que nos fez e irá, novamente, fazer passar.
Por isso, toca a encher o bandulho.

(Z)

3.11.06

Sempre à mão de semear

Em jeito de silly season fora de época, levaria apenas isto para um abrigo nuclear - obras completas e imaculadas. Aquelas às quais o tempo (muito ou pouco) já provou ser um bom aliado.
E da maneira que as coisas estão, é melhor começar já a encaixotar estas: Mozart, Beatles, Caetano Veloso, Miles Davis, Rufus Wainwright, Smiths...

(Z)

Toca aquela


Será que o mundo estava mesmo a precisar de mais um blog sobre música?
Provavelmente não.
Mas é sobre isso que aqui se irá escrever. Exclusivamente.
De forma amadora, com frequência irregular mas sempre apaixonadamente, como se não houvesse nada de mais importante nesta vida.
Daquela que nos faz sentir no topo do mundo.
Daquela que nos rasga um sorriso parvo de orelha a orelha.
Daquela que nos punha aos pinchos em cima do colchão.
Daquela que nos gravou na memória filmes em Super 8.
Daquela que ainda não conhecemos mas sem a qual não podemos viver.
Música. Daquela.

(Z)