Quem leu a encantadora ficção que Nick Hornby criou sobre a carreira meteórica de uma semi-estrela folk-rock dos anos setenta com dois álbuns emblemáticos, tornada obscura figura de culto após um enigmático eclipsar da vida pública durante quase duas décadas, talvez tenha ficado com a sensação de que essa poderia muito bem ter sido a história de Nick Drake, caso este tivesse sobrevivido para saborear o reconhecimento tardio.
Agora imaginem que a realidade dá uma abada à ficção e que alguém, após hercúlea persistência, consegue registar, de forma honesta e cativante, uma história ainda mais mirabolante, sobre alguém maior que a vida a quem o destino pregou uma cruel partida de mau gosto. Uma descoberta imperdível com todos os ingredientes para se tornar no documentário do ano. Fascinante.
1 comentário:
Obrigado pá, por me lembrares que isto merecia um post.
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