"I wanted to make something as unfashionable as an album in the classic sense of the word - in terms of its composition and the idea of a theme. The theme itself was initially something as simple yet complex as heaven and it led me into a wide and seemingly endless search for a means, a language in which to express myself. Although during this time I was, even though mostly didn't realize it, following a certain train of thought - that of love, grief and loss, solace and hope, deepest despair and wildest childish euphoria - to the lowest and the highest of heights." Sarah Assbring
"From The Valley to the Stars" "Happiness Won Me Over" " The Sun Is An Old Friend" "To Give Love" "How Did We Forget" Download Zip
Estes dois juntaram-se em 2005, sob o pretexto - dizem eles - de experimentar os instrumentos que tinham em casa e que não sabiam tocar. Daí às melodias sing-a-long, capazes de arrancar um sorriso ao dia mais carrancudo, foi um passinho. Mike Ingram encarrega-se do banjo e do iPod para os dance beats e Margaret Weiner do acordião - também por lá anda um teclado de brinquedo que eu bem o oiço, e um viloncelo cortesia da convidada Youri Choe -, depois, ambos têm grande apreço por uma boa desgarrada, (des)governada por uma simplicidade quase infantil. O resto, é música difícil de não se gostar - altamente dançável e com o factor feel good ligado no máximo. "Change States" é o álbum de estreia desta dupla de Cincinnati.
Para mim, o auditório da Academia de Música de Espinho começa a ser sinónimo de resgate de oportunidades perdidas. Após uma uma série de tentativas frustradas, consegui - tal como havia acontecido há uns meses atrás com Jay-Jay Johanson - assistir finalmente a um concerto de Perry Blake, o irlandês melancólico com pinta de Damon Albarn em anúncio Hugo Boss. Os relatos pouco entusiasmantes das visitas anteriores, aliados a uma produção discográfica desnivelada - à semelhança do sueco, nunca conseguiu superar o excelente disco de estreia, embora "California" ande lá perto -, não punham as expectativas muito altas, e, talvez por isso, a surpresa tenha sido grande. O facto de o espectáculo programado ter ido por água abaixo, também deve ter ajudado bastante. Aquilo que era suposto ser um concerto audiovisual, música ilustrada por imagens projectadas a partir de um computador, acabou por se transformar - por avaria deste, ao segundo tema - em algo semi-improvisado e deliciosamente informal, com um Perry Blake extremamente bem disposto, a disparar tiradas hilariantes no intervalo das músicas, criando uma enorme empatia com a plateia. Acompanhado por dois eficientes guitarristas, com quem mantém uma notória relação de cúmplicidade e, ocasionalmente, por uma banda "enlatada" no indispensável laptop (a funcionar como karaoke portátil), o músico percorreu a quase totalidade dos seus álbuns (com a maior fatia do bolo a pertencer a "Canyon Songs"), quer em interpretações próximas dos originais ("Forgiveness", "The Letter", "These Young Dudes"), quer nas versões bastante despojadas que preencheram a segunda metado do concerto, de temas como "Freedom" ou "Ordinary day". Rendido, o público não permitiu que o concerto terminasse com "Something Still Reminds You" e exigiu mais dois encores, sendo recompensado com os muito esperados "The Hunchback of San Francisco" e "Pretty Love Songs". Tudo está bem quando acaba bem.
O duo de Brighton composto por Laura-Mary Carter (guitarra e voz) e Steven Ansell (bateria e voz) - uma espécie de formato riscas brancas invertido (e as semelhanças ficam-se por aqui...) - já anda nestas lides desde 2005, após a dissolução das suas anteriores bandas, Lady Muck e Cat On Form, respectivamente. Depois de 5 singles orelhudos, começam, finalmente, a chamar a atenção do público e dos media - foram capa da Artrocker, entraram na lista de apostas da NME, fazendo parte da New Music Tour do ano passado ao lado dosLittle Ones, dos The Rumble Strips, Pull Tiger Tail e também acompanharam Maximo Park na sua digressão. OsBloodRed Shoes - nome inspirado num sem-número de takes de sapateado de Ginger Rogers, que levou o camera-man a perguntar-lhe se tinha trocado os sapatos brancos por uns vermelhos -, despertaram a minha curiosidade com o extremamente catchy It's Getting Boring By The Sea. You Bring Me Downé a mais recente novidade em forma de single e vem anteceder o lançamento do álbum de estreia, "Box Of Secrets" previsto para inícios de Fevereiro. Aguardemos.
Alela Diane - The Rifle Syd Matters - Everything Else Black Mountain - Wild Wind Destroyer - Foam Hands The Pierces - Secret Misophone - Nothing Down There but Trees Xiu Xiu - I Do What I Want, When I Want Why? - By Torpoedo Or Crohn's Ruby Suns - Oh, Mojave The Helio Sequence - Can't Say No British Sea Power - Waving Flags Das Pop - Tired The Quantic Soul Orchestra - Panama City [Soul Descarga] Jazzanova - Theme From Belle Et Fou (Bows) Sleep Walker - Wind Ft Yukimi Nagano Aidan John Moffat - Nothing In Common
Kelley Stoltz aguçou a minha curiosidade, mesmo antes de ter ouvido qualquer um dos seus trabalhos, achei piada à perserverança com que se dedica ao DIY - o álbum "Antique Glow" de 2001, um dos que mais me impressionou, foi gravado em casa num home-studio de 8 pistas, Stoltz fez a capa e ainda a distribuição e promoção do mesmo. O "Below The Branches" de 2006 foi quase pelo mesmo caminho, e foi o 1º álbum alguma vez gravado com a ajuda do programa Green-e que certifica que a electricidade utilizada seja 100% renovável. O seu mais recente álbum, o 4º a acrescentar ao currículo deste moço que continua a trabalhar numa loja de vinil em 2ª mão em S. Francisco, chama-se "Circular Sounds" e será editado pela Sub Pop em inícios de Fevereiro. À semelhança dos anteriores, é também fruto de trabalho caseiro, ainda que com posteriores, mas mínimos, arranjos de estúdio. O 1º single, "Your Reverie" já roda por aí e recomenda-se. "Everything Begins" "Tintinnabulation" "I Nearly Lost My Mind" "The Birmingham Eccentric"
"Victoria, BC's Frog Eyes rupture reality with a little help from their Hobo Camp friends. Directed by Carey Mercer and edited by Sikwaya Condon. "Idle Songs" is from Tears of the Valedictorian on Absolutely Kosher." (C)
Depois do despretensioso projecto que uniu (!) Josh Rouse à namorada (Paz Suey), sob o nome She‘s Spanish I‘m American, a moda dos parzinhos musicais improváveis parece ter pegado. M. Ward e a actriz Zooey Deschanel - que se conheceram quando Ward colaborava na banda sonora de um filme -, decidiram unir esforços e, depois de uma produtiva estadia no estúdio do músico, lançar um album sob o nome She & Him, intitulado "Volume One". São onze temas, dos quais dois são versões e o resto originais de Zoohey, que também lhes dá a voz (não é só a Scarlett que "sabe" cantar). Aqui fica o aperitivo:
Isto é uma daquelas curiosidades não etiquetáveis, que acabam a ganhar pó nas prateleiras dos inqualificáveis. O que é pena, pois este estranho disco de Aidan John Moffat, a metade mais tarada dos Arab Strap, merece pelo menos um audição. " I can Hear Your Heart" é uma esquisitice conceptual, composta por curtas histórias e poemas sexualmente explícitos, com uma base instrumental propositadamente low-fi (que inclui uma excêntrica cover de "Humgry Heart") a criar uma atmosfera de crueza e realismo. Óptimo para samplar. Amostras gratuitas (via hayatbayat):
Embora os Love Is All se tenham imposto como mais uma importação de qualidade proveniente da musicalmente prolífica Suécia, o seu álbum de estreia - "Nine Times That Same Song" de 2006 - parece ter passado ao lado de muito boa gente. O quinteto volta a insistir, sob a forma de reinterpretações e remisturas ao dito disco, feitas por nomes tão sonantes como Maps, Studio, The Bees, Hot Chip ou Chicken Lips. Enquanto se espera novo álbum, vamo-nos entretendo - eles dizem que já tem nome e tudo, que está quase pronto, mas que ainda não podem fazer mais revelações...
Apreciar os The Go! Team ao vivo é sempre uma experiência alucinante. A palavra de ordem é definitivamente diversão! Esta multi-cultural banda de Brighton é garantia de uma excitante montanha russa sonora, imparável e hiperactiva, como um comando de televisão em zapping permanente, misturando uma boa dose da soul de 60, com velhos temas de tv, pop e rock criando uma manta de retalhos vistosamente retro e inovadora. A cheerleader da equipa, a atlética Ninja, consegue, como ninguém, contagiar e incitar à dança, mesmo os mais tímidos dos tímidos – aqueles que preferem arder no inferno, a fazer “figuras tristes” que envolvam movimentos corporais… -, a franga foi rotundamente solta e o vulgar aceno de cabeça deu lugar a espalhafatosas coreografias. Os músicos que o produtor Ian Parton escolheu para dar corpo às suas canções resultam num casting perfeito, esbanjando talento e energia de forma impressionante, em contínuas trocas e baldrocas instrumentais, que presenciadas ao vivo, tornam temas como "Doing it Right", "Grip Like A Vice" ou "Ladyflash" ainda mais irresistíveis. Antes do encore, ao público que insistentemente pedia "Bull In The Heather", Parton entregou a sua guitarra como quem diz: "Soniquem vocês mesmos, que a gente já volta!". E assim foi.
Na primeira visita ao nosso país - por sua vez, integrada na sua primeira digressão europeia -, David Dondero conseguiu o feito louvável de transformar uma noite que se adivinhava penosamente embaraçante, num concerto a todos os níveis surpreendente, demonstrando que a qualidade das suas canções se impõe com a maior das facilidades, independentemente do número de pessoas presentes na plateia. Dondero, impressiona tanto pelo domínio do fingerpicking na guitarra, como pela voz segura e bem colocada - próxima do "discípulo" Corner Orbst - mas é, acima de tudo, um excelente contador de histórias. Ser um trovador errante num país como a América permite-lhe ir coleccionando pequenos argumentos que ganham vida, de forma imediata, na nossa imaginação. Histórias reais sobre o lado B da vida, recheadas de personagens que parecem saídas de um filme de Abel Ferrara - a namorada prostituta, toxicodependente e cleptomaníaca; o amigo de faculdade preso por tráfico de droga; strippers com crises de nostalgia – sem falsos moralismos ou juízos de valor. A vida como ela é, contada em toada alt-country com um forte travo a blues.
As coisas boas, tal como a verdade, não permanecem escondidas por muito tempo. Assim sendo, "Soldier On", o EP que o genial Andrew Bird anda a traficar à socapa nos seus concertos, vai finalmente ver a luz do dia (numa edição democraticamente alargada) dentro em breve. A preciosidade contém colaborações, outtakes, misturas alternativas, primeiras versões e uma música nova. Tão bom que devia ser vendido em lojas gourmet.
The Trees Were Mistaken Sic of Elephants The Water Jet Cilice Plasticities - Remix Heretics - Early Version Sectionate City How You Gonna Keep 'Em Down On The Farm Oh Sister (Bob Dylan cover)
Anda por aí um zumzum acerca destes rapazes nova-iorquinos... mais que justificado, diga-se de passagem. O disco com que se estreiam é no mínimo um estrondo. A começar com o tema de abertura, "Mansard Roof" - os meus ouvidos pareciam uma ambulância, com a sirene a gritar a urgência em descobrir o resto. As letras são de um disparate hilariante, mas nem por isso roubam protagonismo aos ritmos absolutamente sedutores de uma percussão que pisca o olho a ritmos tribais africanos, ou às guitarradas funky. Dizem que o segredo dos Vampire Weekend é a simplicidade sonora, onde se mistura o som de Paul Simon na fase Graceland com o new wave e pós-punk, mas, e a julgar pelo tema "Walcott", por exemplo, no qual o piano parece possuído pelo demo, ou pelo "Oxford Comma"cujos violinos são o epíteto da banda sonora que gostaríamos que soasse no nosso funeral, não me parece que a coisa seja assim tão simples. O 1º single é o dançável "A-Punk" do Tube aí debaixo e o álbum homónimo de estreia é legalizado a 29 de Janeiro.
Demetri Martin - Some Jokesvia elephantandappletree.blogspot.com + Demetri Martin - These Are Jokes (álbum, 2006) Demetri Martin - Person (vídeo - 346MB, 2007) Aqui.
Já pingou o novo álbum de KelleyPolar (e só anda à roda a 31 de Março pela Environ Records!). "I Need You to Hold On While The Sky is Falling", assim se chama. Polar havia prometido um disco denso e com canções mais curtas que o anterior "Love Songs Of The Hanging Gardens" de 2005, - "(...) o equivalente aos míticos filmes de ficção científica, com milhões de efeitos especiais por minuto e vocais mais elaborados". E cumpriu. É o balanço perfeito entre a serenidade e a euforia sonoras, a que Mike Kelley tão bem nos habituou.
"In Paradisum" "Thurston and Grisha" "Entropy Reigns (inthe Celestial City)" "Satelites" "Sea of Sine Waves" "We Live in an Expanding Universe"
Sly Hats é o desígnio a solo do australiano Geoff O'Connor, também conhecido como o letrista e vocalista do quarteto The Crayon Fields. As semelhanças musicais dos dois projectos são notórias, quer na instrumentação lo-fi, quer na gentileza melódica e vocal. O álbum de estreia 'Liquorice Night' saiu no ano passado e foi o passaporte para o moço se passear pelo mundo na companhia de Calvin Johnson, Jens Lekman, Camera Obscura, Micah P. Hinson, New Buffalo e outros que tais. A criatividade de O'Connor discorre sem limites pelos 11 temas que compõem o álbum e são muitos os convidados a dar um arzinho da sua voz: Jarrod Zlatic e Nina Venerosa dos Fabulous Diamonds, Birth Glow, Jessica Says, entre outros. De se lhe tirar o chapéu.
Mais um caso sério de amor à primeira audição. Ao segundo álbum, esta americana de 23 anos consegue o raro feito de nos atirar para o colo uma obra-prima intitulada "We Brave Bee Stings and All" como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Com uma naturalidade e um sentido de humor desarmantes, Thao afirma ter assistido a tanta tv em miúda que acredita ter uma personalidade composta por vários personagens de sitcoms - talvez isso explique uma tal multiplicidade de talentos que chega a ser obscena. As melodias do género "cada cavadela uma minhoca", a mestria na guitarra e as letras acutilantes, são a base perfeita para a cativante voz de Thao Nguyen se passear descontraidamente pelo mesmo timbre da de Cat Power, mas com uma atitude muito mais upbeat e solarenga que por vezes nos transporta para os lados dos Annuals ("Bag of Hammers"), outras para Laura Veirs, tudo com estilo muito próprio e uma jovialidade desconcertante, mesmo quando os temas não versam propriamente sobre momentos mais felizes da sua vida (um triunfo sobre a adversidade feito de muita atitude positiva e nenhum conformismo). O melhor anti-depressivo para estes dias de inverno.
Thao Nguyen & the Get Down Stay Down - Beat (Health, Life and Fired) Thao Nguyen & the Get Down Stay Down - Bag of Hammers Thao Nguyen & the Get Down Stay Down - Big Kid Table Thao Nguyen & the Get Down Stay Down - Swimming Pools Thao Nguyen & the Get Down Stay Down - Fear and Convenience Thao Nguyen & the Get Down Stay Down - Travel Download zip
Medeski Martin & Wood - Where's The Music Canon Blue - Tree House Glass Candy - Beatific Bitchee Bitchee Ya Ya Ya - Fuck Friend (CSS Remix) Professor Pez - Papillon (Escape from Ulfsnes island) Lacrosse - No More Lovesongs Slaraffenland - Show Me The Way School Of Language - Disappointment '99 Nada Surf - Here Goes Something A Band Called Quinn - Astronauts Jason Collett - Sorry Lori Agnes Kain - All Time High Annie Hall - Ghost's Legs Laleh - Invisible (My Song) Don Nino - Ces Petits Riens Orion Rigel Dommisse - Ashes From Your Burning Wood Download zip
Mais uma banda sonora a funcionar em pleno como objecto independente do filme que suporta. Neste caso "Juno", realizado por Jason Reitman (do óptimo "Thank You For Smoking") e com Ellen Page ("Hard Candy"), Jennifer Garner, Michael Cera ("Super Bad") e Jason Bateman nos principais papeis. Uma comédia independente sobre gravidez precoce e indesejada, que trata as coisas pelos nomes, com humor inteligente, charme e alguma dose de excentricidade, sem cair nos lugares comuns habituais. Estreada em Dezembro nos estados Unidos, tem vindo a criar um culto considerável entre o público e a crítica muito para além do esperado. A banda sonora, produzida por Kimya Dawson, é um mimo. Doce, divertida e diversificada.
1. All I Want Is You – Barry Louis Polisar 2. My Rollercoaster - Kimya Dawson 3. A Well Respected Man – The Kinks 4. Dearest – Buddy Holly 5. Up The Spout – Mateo Messina 6. Tire Swing – Kimya Dawson 7. Piazza, New York Catcher – Belle & Sebastian 8. Loose Lips – Kimya Dawson 9. Superstar – Sonic Youth 10. Sleep (Instrumental) – Kimya Dawson 11. Expectations – Belle & Sebastian 12. All The Young Dudes – Mott The Hoople 13. So Nice So Smart – Kimya Dawson 14. Sea Of Love – Cat Power 15. Tree Hugger – Kimya Dawson and Antsy Pants 16. I’m Sticking With You – Velvet Underground 17. Anyone Else But You – The Moldy Peaches 18. Vampire – Antsy Pants 19. Anyone Else But You – Michael Cera and Ellen Page
Olivia B. Merilahti e Dan Levy formam osTheDo e estreiam-se, literalmente, à grande e à francesa com "A Mouthful". Quer-me parecer que esta não é uma estreia qualquer. E este não é um álbum qualquer. É um portento! A diversidade e disparidade de estilos musicais é assombrosa, mas encaixam uns nos outros como o sol e a sombra. Depois, temos a encantadora Olivia, cuja capacidade interpretativa e timbre à l'enfant terrible não vão deixar ninguém indiferente e ainda os arranjos de Levy, estes, a espelhar uma versatilidade e probidade geniais - não é difícil adivinhar o rigor e precisão omnipresentes no trabalho deste ex-jazzmen. Nenhum tema soa duas vezes da mesma forma. Nenhum é abusivamente semelhante ao anterior. Nenhuma nota é deixada ao acaso. E a riqueza cénica deste espectáculo sonoro, pode equiparar-se a uma bela tempestade, vista a partir do conforto do nosso sofá.
Playground Hustle The Bridge Is Broken Aha Queen Dot Kong Unissasi Laulelet Stay (just a little bit more)
Silje Nesé a multi-instrumentista/cantora/compositora norueguesa, dona e senhora do álbum "Ames Room" - 21 de Janeiro via Fat Cat Records. As canções simples e intimistas e a voz tímida de Silje convidam a respirar fundo, a fechar os olhos e a encostar o ouvido aos assuntos do coração.
Corria o ano de 2005 quando os suecos Daniel Joahanson e Joakim Sveningsson decidiram curar maleitas de amor num estúdio de gravação. Desde então, e presentemente com mais 4 elementos adiccionados à carpida, osFriska Viljor alegam compôr e gravar toda a sua música munidos de um permanente toque de ebriedade - de resto, é raro o tema em que não se rime com "shot", "drink", "drunk", etc. A nós resta-nos agradecer às meninas (ou meninos) que despedaçaram tais corações. E que Baco os abençoe... Amostrinhas do álbum de estreia "Bravo!": FourPoints Shotgun Sister Gold Four Points OhOh I Gave My Life FriskaShuffle Puppet Cabaret We Are Happy Now (La La La) Goldfish Monday Tell Me
Estou lixado, assim não há carteira que aguente. Os sacanas da Lomo, esses grandes instigadores do consumismo coleccionista, decidiram apertar ainda mais o cerco, pondo no mercado dois novos produtos que, mesmo sem grande utilidade prática nesta era digital, me parecem absolutamente imprescindíveis (ou pelos menos disso me ando a auto-convencer). Nada mais nada menos, do que duas irresistíveis câmaras fotográficas produzidas em parceria com os White Stripes (também eles, uns sacaninhas mercantilistas), especialmente decoradas e empacotadas à medida de cada um dos "cromos". A Jack "Holga" e a Meg "Diana" (assim se chamam as maquinetas), trazem ainda uma série de filtros e lentes especiais, para ajudar a justificar os $180 que custam estes brinquedos de plástico. Depois é só disparar para tudo o que mexa, e mandar os belos resultados para a exposição propositadamente criada para o efeito no site dos moços. E eu que estou quase a fazer anos...
Ano novo, discos novos. Esta semana, o WS é dedicado a alguns dos mais aguardados álbuns da primeira temporada de 2008 já "disponíveis" para apreciação pré-compra. Bom proveito!
The Magnetic Fields - Three-Way Los Campesinos! - Don‘t Tell Me To Do The Math(s) Chris Walla - Sing Again The Mountain Goats - Sax Rohmer #1 Vampire Weekend - Mansard Roof Thieves Like Us - Drugs In My Body Hot Chip - Ready for the floor Cut Copy - So Haunted Sons and Daughters - Gilt Complex Omar Rodriguez-Lopez - El Monte Tai Lightspeed Champion - Galaxy Of The Lost The Do - At Last American Music Club - All The Lost Souls Welcome You To San Francisco Cat Power - Aretha, Sing One For Me Clutchy Hopkins - Sound Of The Ghost Bon Iver - Flume
O novo álbum de Matt Costa está quase a estourar por aí - 15 de Janeiro. Depois de Costa se ter trancado em casa meses a fio, a compôr e a gravar, não admira que o resultado se chame "Unfamiliar Faces". À primeira escutadela, este último trabalho soa um tanto descaracterizado e não excedeu, de todo, o excelente "Songs We Sing" de 2006. Toca a dar-lhe mais uma volta, a ver se cresce...
Uma imperdível emissão da Current Television - com uma hora de duração - emitida momentos antes das 00h do dia 1, e com direito a interpretação na integra do fabuloso "In Rainbows". Um bom começo de ano, sem dúvida.
