Quando a publicidade é bowinha

David Bowie - Vittel spot


(C)

Silversun Pickups

Se voltasse a ter outra vez 13 ou 14 anos, então Carnavas, o álbum de estreia da banda de LA, Silversun Pickups, seria, certamente, o soundtrack que acompanharia a cris-e adolescente.
Com influências como Sonic Youth, Smashing Pumpkins e a lembrar, por vezes, My Bloody Valentine, os Silversun Pickups têm momentos de grandes guitarradas, baixos poderosos e vozes andróginas que dão vontade de sair para a rua a gritar que o rock ainda não morreu!...
Confiram, a satisfação é garantida.

mp3: Well Tought Out Twinkles

mp3: Litle Lover's so Polite

mp3: Lazy Eye

Silversun Pickups@Myspace

(C)

Tá tudo maluco

Ainda têm paciência para ouvir mais covers de "Crazy" dos Gnarls Barkley?
Então vão aqui. O filão pelos vistos é inesgotável.

(Z)

Mother Mother

Touch Up é o álbum de estreia dos Mother Mother com assinatura Last Gang Records.
É uma colecção de catchy songs, com 3 vozes singulares (a lembrar Sparks), que acompanham um som único, apesar da profusão de estilos presentes no disco - folk, country, indie rock, free jazz - ... you name it!
Sobre esta banda de Vancouver tecem-se os mais diversos e elogiosos comentários, concretamente aos seus concertos, que dizem ser cheios de química, espontaneidade e energia de palco. No Harbourfront Center Festival de Toronto partilharam as receitas de bilheteira com os The Dears (!)... quem sabe não repetem a proeza em terras lusitanas.
Escuta obrigatória.

Mp3: Dirty Town (@dekeofstraw.com)

Mp3: Oh Ana (@herohill.com)

Mother Mother @ Myspace



(C)

Chromatics

Electronic low-fi minimalista a misturar na dose certa o espirito 80s (olá Blondie) com o universo dos The Knife. À falta de melhor, vamos chamar-lhe dark disco. Vão dar que falar.



Chromatics - in the city
Chromatics - Animal Nitrate (Suede cover)

(Z)

Amy Winehouse

Back To Black é o mais recente álbum de Amy Winehouse.
O apelido da moça faz justiça aos seus instintos um tanto etílicos e o disco... também! Abre com Rehab e termina com Addicted... contudo, nada invalida o talento de Amy e a grandeza deste seu 2º álbum que faz um brinde muito especial à soul dos anos 60, ao jazz e ao funk.
As interpretações poderosas, o vozeirão que facilmente nos lembra Ella Fitzgerald ou Billie Holiday, as letras sem cerimónias, sarcásticas e controversas, tudo parece acrescentar anos ao BI de Winehouse - aos 23 anos revela uma maturidade musical pouco habitual neste meio.
Preparem-se para 30 minutos do género old school mais inovador do momento.

MP3: Rehab - Hot Chip Remix

MP3: Back to Black

Amy @ myspace

You Know I'm No Good


(C)

Cibelle - Braga, Theatro Circo

Aos primeiros acordes de "Green Grass", de Tom Waits, parecia que o concerto ainda mal tinha começado e já estava ganho. Se a música já é arrebatadora no original, a versão de Cibelle enriquece-a ainda mais. "The Shine Of Dried Electric Leaves", que serviu de base ao concerto, é um disco fabuloso mas muito frágil, um disco intimista, que vive muito de silêncios que vão sendo meticulosamente preenchidos por delicados promenores. É essencialmente um trabalho de estúdio, tornando-se extremamente difícil e arriscado de transportar para um espectáculo ao vivo. E foi aí que a coisa falhou.
Em parte devido um público bastante apático, mas principalmente por causa de uma banda com poucas soluções, o concerto andou num pára-arranca que tão depressa prometia muito para logo de seguida deixar de cumprir.
Como num puzzle em que algumas das peças não encaixam, houve ali alguma falta de entrosamento preenchida à força por um experimentalismo que por vezes batia num beco sem saída. O que deveria ter sido um momento único, à semelhança do que aconteceu há uns anos atrás no saudoso Hard Club, acabou por ser apenas agradável. Paciência, fica para próxima.

(Z)

Histórico

O indispensável Ape Shall Never Kill Ape em mais uma das suas fantásticas viagens na máquina do tempo, desenterrou isto:


















Perdoa-se o mal que soa pelo bem que sabe.

David Bowie - Live With Lou July 8 , 1972 - (Link)

(Z)

Lee Hazlewood

Na música Stone Cold Blues, Lee Hazlewood canta: "Why do they call the steak Sinatra, the hamburguer Hazlewood?"
O autor de " These Boots Are Made For Walkin' " faz o epílogo da sua obra em Cake Or Death, álbum que resgata a voz, a inspiração e a escola deste músico.
Sem reservas em falar da sua eminente morte (diagnosticado com cancro renal terminal), Hazlewood diz que queria despedir-se do mundo e gravar um álbum onde estivessem presentes músicos de sua eleição, tais como Ann-Kristin Hedmark, Duane Eddy, Al Casey (ironicamente faleceu há dias) e ainda a sua neta de 8 anos, Phaedra, que o acompanha na nova versão de Some Velvet Morning.
Com um percurso discográfico invejável nas décadas de 60, 70 e 80, o tempo encarregou-se de fazer esquecer este músico de elite, apesar dos inúmeros artistas que fizeram covers das suas músicas ao longo do tempo - destaco a fabulosa compilação de 2002 Total Lee! The Songs Of Lee Hazlewood, com Jarvis Cocker, Lambchop, Erlend Oye, Calexico, entre outros.

Nancy Sinatra. & Lee Hazlewood. - "Some Velvet Morning"


mp3: It's Nothing To Me (Cake Or Death)

Raridades Discográficas de Lee Hazlewood

Lee @ myspace

(C)

Agarra que é ladrão

A Sonar Kollectiv e a Compost, editora dos Jazzanova, tiveram ao longo da última década (sobretudo na primeira metade) uma influência marcante no rumo que a música electrónica tomou, principalmente aquela mais dirigida ao cérebro do que aos pés. Com um ouvido no jazz e outro na soul de Filadélfia, chegaram mesmo a criar um estilo, que de tanto ser imitado acabou por atingir o ponto de saturação, o que fez com que grande parte dos projectos das duas editoras, demasiado colados ao seu som típico tenham andado a "voar abaixo do radar". Mas olhando para novos nomes como estes Thief, parece que algo está a mudar e no bom sentido. O que se ouve aqui é indie folktrónica, do género praticado pelos Tunng , pelos Psapp ou por Fink, com um refinamento e uma classe que parecem saídos directamente das mãos dos 4 Hero. O breakbeat ligeiramente atonal ainda dá uns ares da sua graça, mas o que se destaca são as óptimas canções, bem construídas e exemplarmente produzidas. Os responsáveis pelo projecto são Axel Reinemer, Stefan Leisering (dois membros dos Jazzanova) e Sasha Gottschalk (nas vocalizações), contando ainda com as colaborações de Clara Hill, Georg Levin e Paul Kleber.
Ouçam aqui.

Thief - (like) Leaves
Thief - Atlantic
Thief - Hold On, Hold On

Zip



(Z)

OK Go - Do What You Want (Wallpaper Version)

Lembram-se daquele famoso vídeo dos OK Go , em que os moços faziam uma data de peripécias em cima de passadeiras eléctricas? Então vejam este...



(Z)

Marina Celeste

É mais uma das vozes sensuais dos Nouvelle Vague que encontra novos rumos.
Marina Celeste edita o seu 1º álbum a solo, Acidulé (5 de Março) e revela a sua veia poética em canções melancólicas e cheias de fragilidade, num disco que diz ser muito pessoal e no qual colabora Marc Collins (companheiro da outra vague).
O álbum duplo divide-se entre reminiscências da pop francesa e bossa nova e, no 2º disco, oferece-nos uma colecção de temas de filmes dos anos 60.
Multifacetada, Marina também desenha e Astral Fairyland será um livro/disco que contará histórias infantis.
Um must.

Mp3: L'heure d'Été

Mp3: Raplaplat

(C)

Com os Maxïmo ligados

Poderosa, a nova música dos Maxïmo Park. Está incluída no novo " Our Earthly Pleasures" que irá sair no final de Março.
Esperemos que o resto do álbum esteja à altura, porque o vídeo deixa um bocado a desejar...



(Z)

Songs of LOVE & HATE

Estar vivo é o contrário de estar morto. E o contrário de LOVE é...HATE.
The Beatles HATE é nome de uma compilação de mashups dos Beatles, feitos por alguém com um delicioso sentido de humor, com a intenção de parodiar a banda sonora de "LOVE", o famigerado espectáculo do Cirque Du Soleil.
Musicalmente, o resultado é apenas curioso (embora com um acabamento profissional). Resume-se a uma série de pequenos acrescentos instrumentais com meia dúzia de dark beats por cima dos originais. Mas o conceito, desde o grafismo da capa aos títulos das músicas, é hilariante.
Eis a nota de apresentação:
"O mais esperado lançamento dos Beatles desde o Black Album. Depois de serem questionados pelos Beatles que ainda não morreram sobre a possibilidade de realizarem alguns remixes experimentais com o vasto material, Sir George Master Five e o ex-baterista Pete Best Zarustica passaram sete dias inteiros num estúdio produzindo este disco, que declara pela primeira vez na história da banda, ÓDIO pela guerra, pelos EEUU e pelos que apoiam este acto desumano.
O resultado é surpreendente. Um misto de banda sonora de filme B com a noite da Cidade do Mexico. Texturas sonoras nunca dantes ouvidas, barulho, e muitas batidas nada convencionais. Este é o HATE, um disco para se odiar."

The Beatles HATE (zip)

(Z)

The Bird and The Bee

Após o EP de estreia, do trabalho a solo de Inara e das produções de Greg Kurstin (Lily Allen, The Flaming Lips, Beck, Jenny Lewis, etc), foi com alguma ansiedade que esperei ouvir o 1º álbum dos The Bird And The Bee.
Valeu a pena a espera: é uma irrepreensível colecção de 10 bons temas, divididos entre uma pop bem solarenga e um ou outro blues mais tormentoso, acompanhados harmoniosamente pela voz deliciosa de Inara George.
A mim consolam-me, dão-me mimo again and again, contam-me histórias até adormecer e já não passo sem eles.

mp3: La La La

mp3: Because

mp3: I'm A Broken Heart

The Bird And The Bee @ Indie 103.1 Studios

(C)

His way or the highway!

Frank Sinatra - The Main Event (Live)
O melhor concerto do mundo.
O comeback absoluto do "Champion of Entertainment" no Madison Square Garden, NY em 13-10-1974.
Embora, nesta fase da sua carreira, a voz já não atinja o brilharete de outros tempos, o fraseado, único e inimitável, continua no pico. É Sinatra no seu melhor enquanto showman e isso basta. Se ainda não têm ou não viram este pedaço de showbizz history, não hesitem, comprem-no. Garanto que não se vão arrepender.
O quanto eu não dava para ter lá estado...

Entrada livre.

(Z)

Guilty pleasures #3 (edição carnavalesca)

Ai o que eu gostava de ir assim no carnaval!...
Este ano esteve quase a acontecer, mas para o ano...não falha!


(Z)

Dobradinha

É a melhor cover que ouvi nos últimos tempos.
Cansei de Ser Sexy matam dois coelhos de uma cajadada só!

Cansei de Ser Sexy - One Way Or Another + Teenage Kicks

(Z)

Panda Bear

Panda Bear - aka Noah Lennox dos Animal Collective -, tem um álbum a solo quase a rodar por aí (20 de Março). Chama-se Person Pitch e soa a drogas psicadélicas, a folk muito freak, a areia, a água, a erva molhada, a ar puro, a Beach Boys, a... férias!!
Fell-good factor ligado no máximo.

MP3: Comfy In Nautica

MP3: Take Pills

MP3: Bros

(C)

Erlend Oye - Sudden Rush ( video directed by Jarvis Cocker )

(C)

Soft Complex

Atraído pelo nome da cidade mais cool deste lado do Atlântico, fui indagar o que andam a fazer estes tipos de Washington, acabadinhos de lançar o seu disco de estreia.
Praticantes de um "80s synth pop" revisto e actualizado, a coisa revelou-se o antídoto acertado para estes dias chuvosos. Extremamente dançável.

Soft Complex - Barcelona

Site.

(Z)

Monsters Are Waiting

Um sucesso monstruoso espera esta banda da Califórnia.
Annalee Fery a bonita e talentosa vocalista/letrista da banda, juntou-se a mais três elementos de bandas alternativas dos anos 80 para criar um sólido projecto musical.
O álbum de estreia, Fascination, encontra-se disponível via iTunes, no site da banda e..., já sabem onde.
Recomendadíssimo!

Mp3: "Christine"

Monsters Are Waiting: "Ha Ha"


montersarewaiting.com

maw@myspace

(C)

É tudo filme

The Damnwells. Alguém ouviu falar neles? Não? Nem eu.
Isto é, até saber da existência de um filme chamado "Golden Days".
É sobre a "rockambolesca" história de uma banda de Brooklyn que, depois ter conseguido contrato com uma major, parecia ter garantido um futuro promissor...até serem abandonados pela editora e ir tudo por água abaixo.
Ressurgem depois através de uma indie, onde começam a conhecer algum sucesso, ao qual este filme não será alheio.
Muito VH1, portanto. Mais promenores aqui.
E já que estamos com a mão na massa, não percam mais um excelente número da Play Music Magazine, que inclui um artigo multimédia sobre os cinco melhores filmes de rock de todos os tempos.

Golden Days - Trailer:


(Z)

Conversas

(...)
But for all my years of reading conversation,
I stand without a word to say
(...)
I can't see the road
for the rain in my eyes
Ahhh ...
(...)

Conversation Piece, apenas disponível numa edição limitada que acompanhou edições especiais do disco Heathen de 2002. A primeira vez que o tema apareceu era um b-side na reedição do Space Oddity de 70.
Se por um qualquer inexplicável azar ainda não ouviram... enjoy!!

MP3: Conversation Piece (@aquariumdrunkard)

www.davidbowie.com

(C)

Ó Campaínha, a torneira da Feist já começou a pingar algumas gotas.


(Z)

Like a Version

Devendra, Vietnam, Women & Children, Lavender Diamond, Giant Drag, Jonathan Wilson, Pangaeans, Alexandra Hope, entre muitos outros, vão-se reunir no cd Through The Wilderness, no qual homenageiam Madonna.
Lá para Outubro deste ano, façam o favor de o comprar, - também é para ajudar no combate à SIDA em África.

(C)

Dia de Reis

"Because Of The Times", o novo trabalho dos Kings Of Leon, já se ouve cá por casa. A impressão que fica depois de duas ou três audições é a de estarmos perante um álbum talvez menos imediato que os anteriores (mais denso, mais épico), mas mais aberto a novas influências, por vezes bastante inesperadas, e que tanto passam pelos Nirvana ("Charmer") como pelos LCD ou pelos !!! ("My Party"), arriscando, e bem, a mexer em equipa ganhadora.
Os miúdos estão a ficar crescidos e querem mostrá-lo. Nós agradecemos.

Kings of Leon - Charmer

Já agora, aproveitem para ir buscar aqui o "Day Old Belgian Blues", um EP ao vivo que saiu há uns tempos atrás.

(z)

BLACK STROB

Dupla composta por Ivan Smagghe ( já "pinchou" na Indústria e no Fest. Sudoeste) e Arnaud Rebotini.
Shining Bright Star, um 12" de edição limitada e numerada de 500 exemplares e uma compilação das remixes editadas pelo duo, andam já por aí a rodar - destaque para a remixe de Sister Saviour dos The Rapture e Like Eating Glass dos Bloc Party -!!
O aguardado álbum de originais sai no fim de Fevereiro.
Para dançar non-stop!

Black Strobe - Me and Madonna ( 2002 )


remixblackstrobe.com
Myspace

(c)

Fomos os primeiros?

Tomei conhecimento da banda que se segue através de um chat de troca de ficheiros, no qual caí de pára-quedas. Chamam-se Mariposa, são (presumo) canadianos e segundo parece, têm um EP pronto para sair em Março intitulado "The City and the Sea EP". Não encontrei quaisquer referências à banda em blogs, google ou myspace, mas segundo o referido chat, o disco foi gravado de forma totalmente independente tendo ficado depois as remasterizações a cargo de Noah Mintz (Broken Social Scene, The Dears, Death From Above).
Do que ouvi, destaco isto:

Mariposa - Sailors of the Seven Sea (link)

(Z)

I Just Don't Know What To Do With Myself...

Só para recordar este este..humm...interessante vídeo de Sophia Coppola para os White Stripes, com a "mais que tudo" do Pete Doherty.
Podem olhar mas não podem tocar.



Bem, já agora o anti-climax...



(Z)

Duke Special

When The Bear Bytes de Duke Special está disponível para download, gratuitamente, no site do eyeliner boy. Para tal, só têm de se subscrever na mailing list.
Garanto-vos que vale bem a pena pelo site espectacular e pelo mini-álbum Freewhell no qual colabora Neil Hannon dos Divine Comedy no tema Drink To Me Only Whith Thine Eyes.
É aqui.


Duke Special - Last Night I Nearly Died

(C)

Alexi Murdoch "Time Without Consequence"

Mais um discípulo de Drake a tentar ganhar um lugar ao sol. Está lá quase tudo, o fingerpicking (com referências a John Martin), a voz e as canções (próximas de José González) e um suave fundo eléctronico a dar o toque pessoal. Música bastante apetecível e confortável. Como a todos os veneradores de Drake só lhe falta o principal, a profundidade emocional de quem sente o que canta, capaz de transformar canções meramente bonitas em momentos verdadeiramente arrebatadores. Mas isso já é um mal geral...





(Z)

Benjy Ferree

Leaving the Nest é o álbum de estreia de Benjy Ferree.
Dizem as más línguas que, se os seus amigos não tivessem insistido mesmo muito, ou Brendan Canty ( percursionista dos Fugazi) não o tivesse encorajado, Ferree não teria gravado este disco e continuaria, provavelmente, a desperdiçar o seu talento numa carreira de barman com aspirações a actor.
As influências cinematográficas estão bem presentes neste disco, bem como uma simplicidade e até ingenuidade em composições que, à partida, não eram para mostrar.
Leaving The Nest evoca o melhor da música tradicional americana vestida com um bom fato indie/pop.

Oiçam aqui.

(C)

Happy hour

.....ufa!!...São 9 da manhã e acabámos de chegar a casa depois de uma longa noite de Pitch, a cargo de Prins Thomas , que começou por marinar no cosmic disco habitual, até explodir numa demolidora sessão caleidoscópica com cheirinhos de prog rock, funk metal, Stones, Kid Creole, Bob Marley, Kraftwerk, Samuel Barber, Heaven 17, tudo triturado e servido bem quente pelas mão mágicas do Norueguês, que por esta altura ainda lá deve estar a queimar os últimos cartuchos.... Haja pedal!!

Prins Thomas - Fehrara/Is it Big Enough

(C&Z)

LCD is playing at my house

Já anda na net o video-clip do single do tão aguardado Sound Of Silver dos LCD Soundsystem, também já disponível para os amigos do "barraco". O álbum é excelente... muito, muito bom! Tal como o anterior, não se rotula facilmente, cabe de tudo no sistema de James Murphy: electro, disco, rock, funk, punk, pianos suaves e até momentos a capella. O vídeo, que podem espreitar aí em baixo, é sensacional, muito low-tech tipo série vintage, um must.

"North American Scum"


Mp3 - "Watch the Tapes" (Sound of Silver)

(C)

Little Man Tate

E por falar em Arctic Monkeys, estes Little Man Tate (sim, tiraram o nome do filme da Jodie Foster) passeiam-se pelo mesmo terreno, geográfico e musical (embora uns passitos mais atrás), sendo uma banda a ter em conta. O disco de estreia, "About What You Know", já se encontra à venda nos locais habituais.


(Z)

These Monkeys Are Going to Heaven

Favourite Worst Nightmare, assim se chama o 2º álbum dos Arctic Monkeys ( Abril 07) que irá suceder o single Brianstorm.
Após um álbum de estreia, aclamado pela crítica mundial como um dos melhores de 2006, os putos de Sheffield dizem que este último trabalho será bastante diferente do anterior: os novos temas irão reflectir as experiências da banda desde que se tornaram mundialmente conhecidos e, talvez não sejam tão imediatos como em Whatever People Say I Am, That's What I'm Not.
O site dos meninos apenas menciona a track list... nada de bolachinhas à borla.
Enquanto esperamos ansiosamente a nova monkeysada, recordemos o concerto de 18 de Maio do ano passado no Paradise Garage.


(C)

Theme Time Radio Hour with Bob Dylan

Já quase toda a gente sabe da existência do programa de rádio "Theme Time Radio Hour" no qual Bob Dylan e convidados vão dissertando sobre música, tendo como base um tema específico. Os temas (um por cada emissão), vão de coisas tão díspares como o "tempo" (emissão #1) a "nomes de mulheres" (emissão #35), tudo sublinhado por uma banda sonora muito variada e absolutamente irrepreensível. Como o programa é a pagar ( e nem todos estão para isso...) era apenas uma questão de tempo até alguém dar a volta à questão. Esse alguém encontra-se aqui, e disponibiliza para download todas as emissões desta verdadeira enciclopédia musical.
Música por quem sabe da poda.

(Z)

Blame Yoko

Quase todos os contos de fadas têm uma bruxa má. E a mais bela história da música pop não podia ser excepção. A entrada em cena de Yoko Ono ficará para sempre associada com o fim dos Beatles e por causa disso chamaram-lhe muita coisa e acusaram-na de quase tudo, inclusive de uma enorme falta de talento, ensombrando assim uma longa e produtiva carreira nas artes plásticas, na música e no activismo político. Mas em época de constantes revisionamentos, talvez tudo isso fique para trás, com o lançamento do irónicamente intitulado "Yes, I´m a witch". O álbum é composto por velhos temas da senhora, reinterpretados e remisturados à luz dos novos tempos, usando como anzol as participações de: Peaches, Cat Power, Antony, The Flaming Lips, etc. Se como dizia o outro, "todo o burro come palha, a questão é saber-lha dar", talvez desta vez a coisa pegue. Ou não.

Yoko Ono feat. Peaches - Kiss Kiss Kiss

(Z)

Julie Doiron

Woke Myself Up é o mais recente trabalho de Julie Doiron.
Aparentemente autobiográfico, vemo-nos vulneravel e emotivamente embuidos no meio de histórias ora românticas ora divertidas, outras de fazer chorar as pedras da calçada.
Rick White, ex Eric Trip's, a primeira banda de Doiron, ajudou na produção do disco e podemos também ouvir o seu baixo marcante em algumas faixas do mesmo, como esta:
Mp3 : Don't Wanna be Liked By You ( gentilmente roubado a harmoniummusic.com)

No More


(C)

Dois em um

Coisa mais linda! Beatles e soul. É preciso dizer mais?
Vão buscar aqui antes que esgote. Agradecimentos direccionados a Ape Shall Never Kill Ape.

(Z)

Voxtrot

Os Voxtrot andam a fazer bater o pezinho a muito boa gente...
Recentemente nomeados para os Plug Awards na categoria de " New Artist of The Year", a banda tem crescido em popularidade, nada mais justo: letras brilhantes a acompanhar músicas geniais.
A banda de Austin Tx vai tocar, assim como os Shins, em 25/02 nos NME Awards em Londres e iniciará uma digressão com as Au Revoir Simone, que infelizmente não passa por Portugal.

Voxtrot : " Trouble "

Voxtrot: " Warmest Part of Winter"

Voxtrot: " The Start of Something "

(C)

Royksopp - Beautiful Day Without You

(C)

aglidoce...



(C&Z)

Novo Apostle Of Hustle

Os Apostle Of Hustle, side project de Andrew Whiteman (dos Broken Social Scene), dão mais um passo qualitativo na sua curta discografia, editando hoje o seu segundo álbum intitulado "The National Anthem of Nowhere". Se o primeiro (Folkloric Feel), embora algo caótico, parecia ser uma experiência pontual que acabou por correr bem, este segundo trabalho revela já uma banda muito consistente, com a capacidade criativa em full power a espalhar-se pelos doze excelentes temas que compõem o álbum.

Download - Apostle Of Hustle - National Anthem Of Nowhere

(Z)

Feel good music

O que é que se faz quando se tem uma banda toda lareta, que até consegue criar à sua volta uma pequena legião de fãs, mas que nunca chega a levantar voo? Desiste-se e faz-se outra, claro. Foi o que aconteceu com Ron Fountenberry dos Incredible Moses Leroy, que farto de andar a desperdiçar a sua vintage pop por discos que apenas chegavam a meia duzia de ouvidos, decidiu começar de novo, dar um salto qualitativo e lançar os Softlights ocupando assim de uma vez por todas o lugar que lhe era devido entre os melhores artífices da pop solarenga. Para melhor muda-se sempre. Catchy as fuck!

Download - Softlightes - Heart Made of Sound


(Z)

Monty Good

37 anos após a estreia na BBC, o icónico grupo de comediantes, prepara-se para reeditar e expandir 4 dos seus álbuns dos 70 e 80: Another Monty Python Album, Monty Python's Previous Record, Monty Python's Life of Brian e Monty Python The Meaning of Life. Estarão à venda a 6 de Fevereiro e incluem um total de 34 bonus tracks nunca antes editados, incluindo spots de rádio originais e outtakes.
We will "always look at the bright side of life"... Obrigada Python's.

Sit on my face


(C)

Cloud Cult

Praticantes de um indie-pop intenso, majestoso, feito de canções pouco ortodoxas mas carregadas de emoção, esta banda do Minnesota vai com certeza alargar (e em muito) o culto criado em torno do seu primeiro trabalho (2005), com a saída em Abril do excelente "The Meaning of 8" (que como de costume, já paira por aí). Após algumas audições, a palavra "genial" é a primeira que nos vem à mente. Vão ser grandes e não há-de faltar muito...

Do novo álbum "The Meaning Of 8":
Download - Cloud Cult - Take Your Medicine

Do primeiro álbum "Advice from the Happy Hippopotamus" (o video é lindíssimo):


(Z)

Of Montreal - Wraith Pined to the Mist

(C)

The Avalanches

Já tinha dado os moços como desaparecidos em combate, quando deparei , via Pitchfork, com a revelação de que afinal o colectivo ainda mexe (isto apesar da "amputação" de dois dos seus membros que entretanto foram para outras paragens). As gravações do novo álbum decorrem há algum tempo e o site dos rapazes disponibiliza, em jeito de "teaser", uma mix intitulada "The Brains", que está mesmo a pedir um pézinho de dança. Inscrevam-se no referido site para receberem mais prendas como esta à medida que o processo vai avançando.

(Z)

She's Spanish, I'm American

Novo e muito recomendável side project de Josh Rouse com a espanhola Paz Suay, em formato EP composto por cinco músicas maioritariamente cantadas em dueto.
Algumas das gravações foram feitas em Valência, no verão passado, após terem regressado da tourné de Subtitulo, na qual Paz também colaborou.
O EP, já disponível via iTunes, sairá a 5 de Março.



(C&Z)

Cu(s)pido

Os Police vão-se reunir nos próximos Grammys!
And the award goes to... the pissed man who doesn't like to be spit on: (vejam, oiçam e reparem na "compostura" ).



(C)

Dead Combo-2 Howe Gelb-1

Dead Combo e Howe Gelb partilharam ontem em Braga (no Theatro Circo) um universo blues-rock-fado-vaudevilliano em ambiente low profile, num casting acertado, que só pecou pela ordem de subida ao palco.
Os Dead Combo foram iguais a si mesmos (o que neste caso é bom), dando mais um show que poderia funcionar na perfeição como banda sonora para um qualquer filme de série B (alguém chame a atenção de Tarantino para estes senhores). Imagético e envolvente, o espectáculo enquadrou-se bem no espaço em que decorreu. O mesmo já não se pode dizer de Howe Gelb, que embora tenha um reportório bem mais rico, deixou transparecer, no seu "one man show", alguma insegurança no domínio dos instrumentos que ia alternando de forma irrequieta e aparentemente improvisada. As canções estavam lá, mas faltou uma banda (como no excelente concerto dos Giant Sand na CDM) para cobrir algumas "fífias" e pôr um bocado de ordem no alinhamento das músicas que andaram muito "à vontade do freguês".
O concerto, mais parece ter sido concebido para uma estação de metro do que para um espaço desta dimensão, criando frequentemente alguns silêncios desconfortáveis, só quebrados por um óptimo sentido de humor* e por uns breves desvios pianísticos que incluíram aproximações a Frank Sinatra e Nina Simone.
Ainda assim, a coisa lá foi aquecendo à medida que avançava, terminando num jocoso e inesperado mashup de Johnny Cash vs Beatles. Confesso que depois de o homem ter feito o melhor álbum da sua carreira a solo e um dos melhores de 2006, esperava algo mais e esse "mais" pelos vistos aconteceu quando fez em Lisboa a primeira parte dos Strokes...

*Frase na noite: "I just turned fifty and I don´t know where I am. I´m looking forward to dementia. It´s like a friend I haven´t met yet."

(Z)

Deerhoof

São uma das bandas indie/rock mais criativas do momento.
Com um estilo incomparável, continuam a usar a transgressão, a nível musical e vocal, tornando únicas as suas composições.
Os Deerhoof, descrevem o seu novo álbum Friend Opportunity como "um grime sinfónico com percursões militares".
Estes ouvidos dizem que é brutal, inquietante, aditivo... obrigatório!

Dowload : Deerhoof - "+81"

Deerhoof: "The Perfect Me" [Live at Metro, Chicago; 01-27-07]

(C)