18.11.06

Branco mais branco não há

A propósito do lançamento da banda sonora de "Love", o novo espectáculo do Cirque du Soleil, vem no "Y" desta semana uma interessante reportagem sobre o George Martin, o famigerado quinto Beatle. Sem ele, os Beatles nunca teriam ascendido ao Olimpo e princípalmente, nunca teriam feito isto:























O álbum perfeito. O Holy Grail da música pop. O disco que todas as bandas aspiram um dia fazer. Continua tão actual como influente, mesmo passados quase quarenta anos.
Gravado no pico de criatividade do grupo, num ambiente caótico e por isso adequado à inventividade, parece o caderno de apontamentos de um artista hiperactivo, com um amontoado de esboços e ideias geniais, sem aparente ligação entre elas. É um disco despretenciosamente conceptual, que nos faz sentir como se tivessemos a sorte de estar a assistir a um ensaio/improviso, que, miraculosamente, resultou à primeira.
(Há uns anos atrás, uns amigos meus vieram-me ajudar a pintar a casa e durante um mês inteiro, não ouvimos mais nada a não ser isto e o som do Jack Daniels a caír no copo. Infelizmente há aqui um padrão que não abona nada a nosso favor, é que pelos vistos o Charles Manson também não ouvia outra coisa. E tambem ele pintou uma casa ao som de "Helter Skelter". Usou foi outro tipo de tinta.)

(Z)

3 comentários:

karmatoon disse...

Ia precisamente desafiar-vos para fazermos uma espécie de reedição dessa maravilhosa noite «rouge» do menino Manson. Podia ser já no dia 2 de Fevereiro próximo, que dizem?

Anónimo disse...

Bora...Bora!

Anónimo disse...

Posso convidar o Polanski? Ele da última vez ficou com pena de não ter ido...