Cada vez mais longe de Cat Power e mais próxima de Chelsea Wolf, no novo "Blood/Lines", Emily Jane White conta com a preciosa colaboração de Marissa Nadler para ajudar a carregar na rugosidade folk de travo negro e melancólico.
Depois de uma estreia avassaladora, a única coisa que se pedia a Agnes Obel, era que mantivesse o estado de graça deixado por "Phillarmonics", disco que tornou esta dinamarquesa numa figura de culto entre os que apreciam a difícil arte de preencher o silêncio de forma espartana e esteticamente irrepreensível. Missão cumprida com distinção.
O colossal talento e criatividade de Julia Holter parecem não ter limites e o espanto multiplica-se a cada novo disco. "Ekstasis" era uma magnífica obra-prima e o novíssimo "Loud City Song" mais se lhe arrima.
Emily Jane White - Blood)Lines
Agnes Obel - Aventine
Julia Holter - Loud City Song
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