Foto © hugthedj
O início, imerso em completa escuridão, apenas rasgada pelo longo e ruidoso sustenido da guitarra em jeito de crescente antecipação, foi mesmo o momento mais calmo dos quarenta e cinco minutos de velocidade vertiginosa, principiados com os potentes dois acordes de Knife In The Water. A partir daí, foi uma autêntica bola de neve, com os restantes temas do homónimo álbum de estreia a surgirem poderosos, conduzidos pelo imparável martelo pneumático da bateria, com baixo e guitarra a intercalarem riff atrás de riff, refrãos berrados em uníssono e moche generalizado. Uma valente tareia que deixou toda a gente a implorar por mais, mas que muito dificilmente se repetirá num espaço desta dimensão.
Para guardar na memória, na mesma prateleira que os Nirvana em Cascais, QOTSA no Sá Da Bandeira e Black Lips no Porto Rio.
Sem comentários:
Enviar um comentário