The Strange Death of Liberal England - Oh Solitude
(C)
30.6.07
28.6.07
Paul‘s not dead...yet.
Sim, eu sei..., mas que raio, para todos os efeitos o homem foi um Beatle e isso deve contar para alguma coisa.
É certo que nos últimos 30 anos tem tido uma produção, no mínimo... desequilibrada, mas algo parece estar a mudar.
Em 2005, com Nigel Godrich (Radiohead, Beck) na produção, editou o belo "Chaos And Creation In The Backyard", o seu melhor álbum a solo, que embora tenha passado praticamente despercebido, contém meia dúzia de temas que poderiam muito bem ter figurado num 33 do quarteto fantástico. O novo "Memory Almost Full", editado pela cafezeira Starbucks, é sem dúvida nenhuma um passo atrás, mas isso não é necessáriamente mau, pois embora o álbum seja mais fraquito, foi gravado antes de "Chaos & Creation..." o que pode significar que afinal Maca ainda mexe. Confusos? Esperem pelos próximos episódios....
De qualquer forma, só pelo fantástico "Ever Present Past" e por este vídeo realizado pelo genial Michel Gondry para "Dance Tonight", já valeu a pena o esforço.
Paul Mccartney - Dance Tonight
(Z)
Nicole Atkins
A cantora/compositora americana, que diz querer soar como "a girl group in a David Lynch movie", é uma das vozes pop/folk mais poderosas do momento.
"I'm trying to find the words you want to hear", canta Nicole no tema que dá o nome ao EP Bleeding Diamonds.
O álbum de estreia, Neptune City foi gravado na Suécia, com produção de Tore Johanson ( Cardigans, Franz Ferdinand, Saint Etienne, New Order).
A polifacetada Nicole é também ilustradora, designer e tem ainda em mente um side project um tanto insólito: uma banda de gajas metaleiras chamada Cunt - ela garante que serão uma versão mais pesada de Alice In Chains!...
Quanto ao trabalho a solo da Atkins, foi considerado pela Rolling Stone como a versão feminina de Rufus Wainwright mas com menos piano, a USA Today compara-o a Chris Isaak... conseguem imaginar? Agora oiçam (recomendo, especialmente, o tema "Carouselle").
O género não é propriamente my cup of tea, mas confesso uma certa curiosidade em relação às ditas Cunt.
Nicole Atkins - Bleeding Diamonds
Nicole Atkins - Carouselle
Nicole Atkins - The Way It Is ( Neptune City)
Nicole Atkins - Neptune City
Nicole@myspace
(C)
Interpol - Our Love To Admire
Pronto, já cá canta, finalmente, e já quase o sabemos inteiramente de cor (mesmo a tempo do SBSR).
É tudo quanto esperávamos e um bocadinho mais, a sonoridade familiar - algures entre Psychedelic Furs e The Sound e a voz inconfundível de Paul Banks em pano de fundo - com o acréscimo de um maior apuramento em termos estilísticos.
Os Interpol conquistaram o estatuto de referência, independentemente de todas as influências que se lhes possam apontar, criando canções imediatas cujo apelo sobrevive a sucessivas audições.
Não somos propriamente idóneos de forma a fazer uma análise imparcial de um dos discos mais aguardados cá em casa, mas recomendamo-lo sem reservas.
Quanto à capa...bem, será que eles nunca ouviram falar nos Ola Podrida, ou será que foram na mesma visita de estudo ao Museu de História Natural?
"Our Love To Admire" (10 de Julho via Capitol)
1. Pionner to The Falls
2. No I in Threesome (@ slavetothedetails.net)
3. The Scale
4. The Heinrich Maneuver
5. Mammoth
6. Pace is the Trick
7. All Fired Up
8. Rest My Chemistry
9. Who Do You Think (@ slavetothedetails.net)
10. Wrecking Ball
11. The Lighthouse
Interpolnyc.com
Interpol@myspace
(Z&C)
27.6.07
Tokyo Police Club, então isso demora?
Depois do fantástico EP A Lesson In Crime, já editaram mais um ("Smith") ao qual se junta agora o single Your English Is Good. Tudo material de primeiríssima qualidade, bem sei, mas não seria melhor lançarem de uma vez por todas a porra do álbum?
E já agora, porque é que não estão em nenhum festival de Verão? Anda tudo surdo?
Tokyo Police Club - Box
Tokyo Police Club - Cut Cut Paste
Tokyo Police Club - Your English is Good via butterteam
Tokyo Police Club - Cheer It On (Trey Told Em remix) via false 45th
(Z)
Unkle
Excelente, este War Stories dos londrinos Unkle.
À semelhança de trabalhos anteriores onde figuraram ilustres como Thom Yorke ou Richard Ashcroft entre muitos outros, o projecto liderado por James Lavelle conta, mais uma vez, com colaborações vocais de Ian Astbury ( The Cult - que saudades!), Josh Homme (QOSA), Gavin Clark (Clayhill) e 3D (Massive Attack).
Os Unkle sempre desafiaram as regras estabelecidas, absorveram todas as influências e mais alguma e criaram um estilo que se exclui de definições rígidas, com a sua mistura de electrónica, rock, dance, acid-house e hip-hop.
Após 3 álbuns, inúmeras remisturas, produção de trabalhos alheios (South, Oasis) e participações em bandas sonoras ( The Incredibles, Sexy Beast, GOAL), os Unkle continuam a dar cartas.
Eu vou a jogo, quanto mais não seja, pela chemistry.
Unkle - Chemistry (via rocksellout.com)
Unkle - Twilight (feat. 3D)
Unkle - Hold My Hand
Unkle - Burn My Shadow (feat. Ian Astbury)
Unkle @myspace
(C)
Jay-Jay Johanson - Espinho, 20 de Junho
Perante uma sala há muito esgotada e um público rendido à partida, o sueco Jay-Jay Johanson não precisou de grande esforço para regressar a casa com grandes memórias da sua passagem pelo auditório da Academia de Música de Espinho.
A acompanhá-lo esteve uma banda de três elementos (teclas, bateria e baixo) e o inevitável Power Book a disparar samples sempre que necessário. A opção por este formato próximo de um jazz combo em que só faltou a guitarra, criou versões mais despidas de algumas das músicas escolhidas, dando asas à voz de crooner que Jay-Jay domina na perfeição, tão suave e melancólica a fazer lembrar, por vezes, o grande João Gilberto.
Não tendo sido um concerto memorável, foi agradável o quanto baste. Tal como nos discos, a indecisão do caminho a tomar, a tendência para colagem a modas fora de prazo, cria por vezes momentos menos inspirados que parecem estar apenas a encher - o uso excessivo dos samples acentua ainda mais essas falhas. A coisa funcionará melhor se, de futuro, incluir mais um ou dois elementos na banda e reduzir a maquinaria ao mínimo, pois a voz do sueco ganha outra dimensão quando não está apoiada em qualquer tipo de muleta digital, conforme se pode verificar nos momentos quase acapela que foram o ponto alto do concerto.
(Z)
25.6.07
Yeah Yeah Yeahs
Os YYY estão de volta com o novo EP "Is Is" (24 Julho).
O disco conta com 5 temas escritos em 2004 durante a digressão de apresentação do álbum de estreia "Fever To Tell", tem produção de Nick Launay e a capa mostra os dotes artísticos de Julian Gross, o baterista dos Liars.
O trio confessa-se excitadíssimo com este último trabalho: "(...)our mouths water at thought of you listening to RTS (ep's first track) in your car stereos. Summer nights are made for this shit. This shit IS IS made for summer nights."
Oh Yeah!
"Is Is"
1."Rockers to Swallow"
2. "Down Boy" (via fileden.com)
3. "Kiss Kiss"
4. "Isis"
5. "10x10"
Yeah Yeah Yeahs - Down Boy
YYY@myspace
(C)
Pi
Pi é o novo projecto do caríssimo João Dorminsky - uma espécie de versão masculina de Ellen Allien, ainda que a dar os primeiros passos - João dirige a label portuguesa Schizzofrenik, é DJ e cria, grava e produz, de forma caseirinha, música de qualidade.
Dorminsky descreve Pi como o seu primogénito musical que irá, finalmente, ser posto a circular ainda este ano. O projecto divide-se em 3 álbuns: "Yi" de 2001, "Q~td(...)" de 2002 e "Portfolio" de 2003, são os três primeiros capítulos de um diário sonoro, que inaugura a 1ª edição da Schizzofrenik, cujo objectivo é "ser o epicentro da revolução da música criativa made in portugal."
A diversidade sonora de Pi, automaticamente exclui este trabalho de definições redutoras ou de um género definido: "uma ideia pode assumir muitas formas, neste caso na mesma canção. São pequenas histórias, momentos e retalhos de um despertar da mente para a realidade".
Um talento a descobrir e a não perder de vista!
Myspace do Pi
Schizzofrenik.com
Schizzofrenik.blogspot
Bookofpi.blogspot.com
(C)
22.6.07
Vai ser um Trintaeum!
Hoje, quem vai liderar os pratos e incendiar a pista do Trintaeum é Joakim Bouaziz (!K7, Versatile, Tigersushi).
Na bagagem, o gigante francês, traz o seu estilo ecléctico que combina o melhor do disco, electrónica, rock, house, funk, new wave...
Absolutamente imperdível.
Joakim - Fantomes
Joakim@myspace
tigersushi.com
(Z&C)
21.6.07
Land Of Talk - Applause Cheer Boo Hiss
A terra de que se fala é o Canadá. Mais precisamente Montreal, uma verdadeira mina de onde já brotaram os Arcade Fire, os Stars, os Dears e, mais recentemente, os Malajube. Pois agora podem acrescentar mais um nome, Land Of Talk. O trio liderado por Elizabeth Powel lançou recentemente o seu primeiro e extremamente bem conseguido trabalho, um EP composto por sete magníficos temas, intitulado "Applause Cheer Boo Hiss". Um delicioso cocktail que é duas partes Sonic Youth, uma parte Cardigans e uma parte PJ Harvey. Sobe à cabeça que é um mimo...
Land Of Talk - Speak to Me Bones via Julio Henriquez
Land Of Talk - Summer Special via Green Clothes
Land Of Talk - Street Wheels via Speed of Dark
Land Of Talk - Sea Foam via March On Electric Children
Land Of Talk - Breaxxbaxx
Land Of Talk - Live WOXY Lounge Act @ SxSW 2007 (zip)
(Z)
Matthew Dear
Parece impossível... estar completamente viciada nesta raça de disco, ter convertido uma amiga - nada dada ao género - e ainda não ter feito grande alarde disso!
Pois bem, excelente, é o minimo que se pode dizer sobre "Asa Breed", o 3º álbum de Matthew Dear.
É uma colecção de temas muitíssimo bem escritos (contrariando alguma crítica que considera primárias as letras de Dear) e produzidos sem mácula . Em termos instrumentais, entre guitarras acústicas e electrónicas e alguma percussão manual, damos connosco a pensar que este não é o trabalho do Dear dos heterónimos Audion ou Jabberjaw e, à semelhança de temas do mini-álbum Backstrobe, a metamorfose mais imediata surge com a voz de Matthew: o seu tom natural de barítono é sabiamente sobreposto, aproximando-se das qualidades de um instrumento desconhecido.
É o lado mais pop da personalidade de Matthew que transparece, mas sem perder de vista as facetas techno e electrónica.
A não perder, evidentemente, no Festival Anti-pop (Guimarães) dia 9 de Agosto, juntamente com Ellen Allien e Apparat!
Perfeito. Obrigatório.
Matthew Dear - Deserter
Matthew Dear - Elementary Lover (feat. Mobius Band)
Matthew Dear @ myspace
(C)
20.6.07
Bill Callahan
O artista anteriormente conhecido por Smog, surge sob nome próprio, para tornar mais pessoal o seu novo trabalho Woke On a Whaleheart (Abril 07).
Após mais de 12 álbuns, considerados musicalmente inclassificáveis pela crítica, Callahan assume agora um registo mais intimista e despojado do sarcasmo característico da quase totalidade dos seus temas (efeitos colaterais Joanna??). No entanto, continua a explorar uma sonoridade muito própria que parece não pertencer a um género específico ou sofrer qualquer tipo de influências.
Callahan diz ter sempre a mente aberta a novas direcções, novas escolhas e, mudar de nome foi apenas mais uma, sendo um pouco como "mudar de casa(...) só muda a vista e o espaço".
O "álbum de estreia" do talentoso ex-Smog, conta com arranjos de Neil Hagerty, com as vozes gospel da Igreja Baptista Olivet, com Pete Denton na guitarra e ainda com os violinos de Elizabeth Warren.
Um must.
1. From the Rivers to the Oceans
2. Footprints
3. Diamond Dancer (@marathonpacks.com)
4. Sycamore
5. The Wheel
6. Honeymoon Child (@filexoom.com)
7. Day
8. Night
9. A Man Needs a Woman or a Man To Be a Man
Bill Callahan@myspace
(C)
Voxtrot
Por aqui, já correu alguma tinta sobre estes texanos... nada de extraordinário, atendendo à mesura que reservo ao seu talento musical, a par de uma panca muito especial pela voz única de Srivastava.
Os Voxtrot têm andado ocupadíssimos na sua digressão, que infelizmente tem apenas contemplado os US, em companhia das belas e talentosas Au Revoir Simone, Sound Team e dos nossos Favourite Sons.
O destaque, desta vez, vai para o mini-documentário de oito episódios, Reaching For The Lasers, já disponível via Youtube ou em reaching4lasers.com (onde também se podem ouvir amostras do novo disco).
Mas há mais! Em voxtrot.net/vault há excelentes covers para download, dos Massive Attack, Talking Heads, New Order, Blondie e Comet Gain - eles prometem fazer um update de vez em quando, vão passando por lá.
Voxtrot - "Massive Mothers" (Massive Attack mashup)
Voxtrot - "Heaven" ( Talking Heads cover)
Voxtrot - "Love Vigilantes" ( New Order cover)
Voxtrot - "Shayla" (Blondie cover)
(C)
19.6.07
Happy Mondays- "Uncle Dysfunktional"
Jay-Jay em Espinho
Jay-Jay Johanson vai estar amanhã em Espinho para apresentar o novo "Long Term Physical Effects Are Not Yet Known".
Anuncia-se como um regresso aos tempos áureos de "Whiskey", depois de algumas experiências menos conseguidas, e o primeiro single é este "She Doesn't Live Here Anymore", que tem a particularidade de ter sido co-realizado por um português, Karl dos Santos, colega de Jay-Jay na Escola de Arte de Estocolmo.
Jay-Jay Johanson – Rocks in Pockets via homo eclectic
(Z)
Anuncia-se como um regresso aos tempos áureos de "Whiskey", depois de algumas experiências menos conseguidas, e o primeiro single é este "She Doesn't Live Here Anymore", que tem a particularidade de ter sido co-realizado por um português, Karl dos Santos, colega de Jay-Jay na Escola de Arte de Estocolmo.
Jay-Jay Johanson – Rocks in Pockets via homo eclectic
(Z)
This Monkey's Goin to Heaven
Novidades de Mr. Frank Black - vídeos fresquinhos de temas do novo álbum Bluefinger (Setembro, 07).
BlueFinger foi inspirado nas obras do pintor, junkie e rock-star holandês Herman Brood. O novo disco marca também o regresso do músico ao pseudónimo Black Francis, usado na era Pixies. Acabadinha de sair, está também a colectânea Best of Frank Black 93-03.
Black Francis - Tight Black Rubber
Black Francis - Test Pilot Blues
(C)
Iron & Wine
Sam Beam apresenta o 1º single - Boy With a Coin - retirado do álbum The Shepherd's Dog, a editar em Setembro próximo pela Sub Pop. O single inclui dois temas não inseridos no álbum - Carried Home e Kingdom of the Animals.
O novo disco promete tanto, mas tanto!... Tirem lá as medidas à guitarra, à percussão e à voz única de Sam segredada em camadas.
Such Great Heights com este vinho...
Já agora, lembram-se desta colheita de 2004? - Sam Beam e James Mercer em dueto, no tema "New Slang" do single "Fighting In A Sack" dos The Shins.
Mercer and Sam Beam - New Slang live (via sixeyesmedia.com)
Iron & Wine@myspace
(C)
18.6.07
Shouts & Louds
Mais um nome de peso acrescentado ao cartaz do Festival de Paredes de Coura 07 - Electrelane!...
As britânicas vão partilhar o palco, dia 15 de Agosto, com os CSS, Sunshine Underground e Sonic Youth.
Electrelane - To The East (1ºsingle retirado de No Shouts, No Louds)
Electrelane@myspace
(C)
Joni Mitchell
O ícon folk está de regresso após nove anos sem dizer água vai.
Bom, ela sempre disse que a pintura estava em 1º lugar mas, não se pode dizer que os quadros suplantem a genialidade musical...
O novo álbum chamar-se-á Shine e deverá ser publicado ainda este ano.
Paralelamente, foi editada em Abril a colectânea A Tribute to Joni Mitchell com o impressionante alinhamento (aconselho vivamente a cover de Mr. Câe - o toque de génio):
"Free Man in Paris" - Sufjan Stevens (@filexoom.com)
"Boho Dance" - Bjork
"Dreamland" - Caetano Veloso
"Don't Interrupt the Sorrow" - Brad Mehldau
"For the Roses" - Cassandra Wilson
"A Case of U" - Prince (@loudersoft.com)
"Blue" - Sarah McLachlan
"Ladies of the Canyon" - Annie Lennox
"Magdalena Laundries" - Emmylou Harris
"Edith and the Kingpin" - Elvis Costello
"Help Me" - KD Lang
"River" - James Taylor
jonimitchell.com
atributetojonimitchell.com (podem ouvir-se amostras das covers e os respectivos originais)
(C)
17.6.07
15.6.07
Hoje no Lux... Hanne Hukkelberg
A voz divinal e a música mágica da norueguesa Hanne Hukkelberg podem ser apreciadas pelos sortudos que se possam deslocar hoje ao Lux. Uma caixinha de música a não perder... you lucky bastards!
Hanne Hukkelberg - A Cheater's Armoury
(C)
White Stripes - Live & Rare
Ainda sob os efeitos do furacão White que assolou por Oeiras no sábado passado, apetece aqui recordar uma gravação ao vivo de 2003, da qual a V2 Records fez uma prensagem de cerca de 40 cópias em vinil triplo, para oferecer aos felizes contemplados de um concurso que incluía uma viagem a Las Vegas para assistir ao show que teve lugar no Joint, a 20 de Setembro de 2003 (há gente com muita sorte).
Para comparar, aqui fica também uma gravação deste ano...
Entretanto (caso não tenha esgotado) não percam a edição limitada do novo 7" ("Rag & Bone") e dêem uma espreitadela à forma como as rodelas foram fabricadas.
Live at the Joint September 23, 2003
Side A
- Dead Leaves and The Dirty Ground
- When I Hear My Name
- Not Fade Away
- St. James Infirmary Blues
- Black Math
- The Big Three Killed My Baby
Side B
- I Want To Be The Boy To Warm Your Mother’s Heart
- Death Letter
- Take A Whiff On Me
- In The Cold, Cold Night
Side C
- Wasting My Time
- I Just Don’t Know What To Do With Myself
- Offend In Every Way
- Union Forever (W/ Alternate Lyrics)
- Seven Nation Army
Side D
- You’ve Got Her In Your Pocket
- I Think I Smell A Rat
- Look Me Over Closely
- Cannon
- Ball and Biscuit
- Hardest Button To Button
Side E
- You’re Pretty Good Looking For A Girl
- Hello Operator
- We’re Going To Be Friends
- Hotel Yorba
- Fell In Love With A Girl
- Your Southern Can Is Mine
- Screwdriver
- De Ballit De Boll Weevil
White Stripes - Live @ the Joint 2003 (pt.1)
White Stripes - Live @ the Joint 2003 (pt.2)
Live at Nuernberg, Rock im Park, June 2, 2007
(Z)
14.6.07
Guru & Common - State of Clarity
Ao 4º Jazzmatazz , Guru (já me tinha esquecido que ele existia...) uniu-se a Common para produzir esta pequena maravilha:
Embora o smooth hip hop/acid jazz do homem ande há muito a precisar de nova decoração, por vezes acerta em cheio.
(Z)
Embora o smooth hip hop/acid jazz do homem ande há muito a precisar de nova decoração, por vezes acerta em cheio.
(Z)
Cut Off Your Hands
A New Music Express diz que os Cut Off Your Hands soam como os Stooges a tocar músicas dos Strokes e a Rolling Stone atribui-lhes o epíteto de novos fornecedores de caos controlado - com uma carta de recomendação destas, fomos logo matar o gato.
Os COYH são da Nova Zelândia, eram (des)conhecidos como The Shaky Hands até serem obrigados legalmente a mudar de nome: enquando procuravam nos US uma editora que os representasse, descobriram que em Portland já existia uma banda com a mesma designação, e parecem ter acertado ao mudar, visto que desde que o fizeram viram disparar a sua popularidade.
São uma lufada de ar fresco estes meninos que após o sucesso do EP de estreia Shaky Hand na Austrália e Nova Zelândia - muito provavelmente devido ao bombástico tema "You And I" - ainda não pararam de dar concertos nos US e UK e preparam-se para lançar o 2º EP Blue on Blue.
Com um som rápido e intenso, a fazer lembrar o melhor do punk rock clássico, os COYH são uma banda a manter sob vigilância.
Cut Off Your Hands - You and I
Cut Off Your Hands - Let's Go (@aladiscotheque.co.uk)
Cut Off Your Hands - Still Fond (@aladiscotheque.co.uk)
Cut Off Your Hands - Expectations
(C)
Mexican Institute Of Sound - Piñata
Se o nome é um pouco estranho, a música não lhe fica atrás. Electrónica latina oriunda da Cidade do México, pela mão do produtor Camilo Lara. Divertido, apatetado e festivo nos melhores momentos, chato, irritante e de mau gosto nos piores. A capa é gira...
Mexican Institute of Sound - A Todos Ellos
(Z)
13.6.07
Arcade Fire com cobertura
"Intervention", o novo single dos Arcade Fire, tem no seu lado B uma curiosidade interessante: em vez de incluir a habitual remistura ou tema original, traz antes uma cover a cargo dos Caléxico de "Ocean Of Noise", tema inluído no último álbum dos canadianos. Não é tão bom como o original, mas também não envergonha ninguém...
Calexico - Ocean of Noise (Arcade Fire cover) via The Yellow Stereo
E já que tocamos no assunto, convém lembrar que faltam apenas 18 dias para o (será?) concerto do ano, o qual não deverá andar muito longe disto:
Arcade Fire live@ Judson Memorial Church, 2007 (finalmente numa gravação decente, com som de mesa...)
(Z)
Maximo Park
É só ligar os máximos e, à nossa velocidade, seguir na direcção de Paul Smith e respectiva comitiva.
Books From Boxes é o 2º single extraído do álbum Our Earthly Pleasures de Maximo Park.
Encontro marcado a 4 de Julho no SBSR.
Maximo Park - Our Velocity (@canyouseethesunset.com)
Maximo Park - Books From Boxes (@canyouseethesunset.com)
CD Track Listing:
1. Books From Boxes (Radio Edit)
2. I'm Gonna Be (500 Miles) (Radio 1 Live Version)
3. The Unshockable (Original Demo Version)
7" 1 Track Listing:
A. Books From Boxes
B. Obstinate Ideas
7" 2 Track Listing:
A. Books From Boxes (Original Demo Version)
B. Don McPhee
Maximo Park@myspace
(C)
12.6.07
Animal Collective
O novo álbum dos Animal Collective intitula-se Strawberry Jam e será editado em Setembro deste ano.
As músicas e letras são de autoria do aportuguesado Panda Bear e de Avey Tare. As sessões de produção do disco dividiram-se entre Lisboa e NY e as remisturas finais estiveram a cargo de Nicholas Vernhes em Brooklyn, NY.
E agora, a melhor parte... já se pode provar um bocadinho do doce! Deliciem-se.
Animal Collective - Peacebone (@obscuresound.com)
Animal Collective - Chores
Animal Collective - Unsolved Mysteries (@obscuresound.com)
(C)
Lindstrom & Prins Thomas
Se calhar, nem é preciso dizer que, nesta casa, se nutre um carinho muito especial pela electrónica desta dupla norueguesa.
Assim sendo, seria inconcebível passar ao lado do seu mais recente trabalho mesmo, tratando-se de versões alternativas de temas já editados pelo duo cósmico.
Reinterpretations (Eskimo) põe roupinha nova a temas do álbum de estreia de Lindstrom & Prins Thomas de 2005 e inclui também alguns inéditos. Começa com 10 minutos do poderoso Turkish Delight e acaba com 30 minutos divididos por Nummer Fire En e Nummer Fire To.
Melhor que o original ?
Lindstrom & Prins Thomas @ BBC Radio 1 - 06/05/07 - download aqui.
Lindstrom & Prins Thomas - Nummer Fire En
Lindstrom & Prins Thomas - Nummer Fire To (@americanathlete.blogspot.com)
(C)
10.6.07
The White Stripes + The Go! Team @ Oeiras Alive!07
Fotos: Hug The DJ
Com a aparelhagem do carro a debitar música da banda tricolor, lá se fizeram mais 600 km do habitual toca e foge, desta vez para realizar o velho sonho de assitir a um concerto dos (falsos) manos White.
O espaço destinado a este novo festival reúne as condições mínimas para um evento deste tipo: amplo, de fácil acesso, com infra-estruturas eficientes e um som bastante aceitável. Não tendo acontecido nenhuma enchente, o recinto manteve-se agradavelmente composto, mesmo nos menos frequentados espectáculos da tarde, como foi o caso dos Balla, num concerto idêntico ao dado à pouco na CDM, mas menos convincente na entrega e sem o trunfo que foi a presença de Rui Reininho. Foi a altura certa para ir jantar, dar uma volta pelo recinto, comprar uns vinis e voltar para junto do palco, mergulhando na confusão que se foi formando junto às grades.
Embora a maior parte dos presentes (a julgar pela quantidade de t-shirts) lá estivesse na esperança de que uma qualquer varinha de condão fosse capaz de transformar certas abóboras ressequidas em carruagens cintilantes, seria humanamente impossível alguém ficar indiferente ao show produzido pela dupla mais sui generis do actual panorama musical. Desde a preparação do palco, com os roadies a vestir (literalmemte) o conceito estético do grupo, até aos próprios instrumentos (com o aspecto tunning do drum kit de Meg a prender os olhares), nada foi descuidado neste imaginário inconfundível, que criou uma atmosfera quase tangível de excitante antecipação. Mas tudo isso é secundário perante o som visceral da banda. Aos primeiros riffs de Jack, secundados pelas secas batidas de Meg e o constante salpicar dos címbalos, a casa vem abaixo. Não teria sido preciso grande esforço para manter o estado de graça conquistado logo ao início, mas isso não lhes deve ter parecido suficiente, a entrega foi sempre aumentendo numa intensidade explosiva até ao final do concerto, simplesmente porque podem e não sabem fazer menos que isso.
A cumplicidade entre Jack (que por si só é o equivalente a metade dos Led Zeppelin) e a sua "big sister Meg" é algo raro e inexplicável, funcionando como um corpo uno, com o músico a fazer constantes aproximações à bateria, gritando no microfone nela incorporado para o efeito.
Meg tem uma postura adorável e algo icónica, mas é Jack quem conduz esta máquina descontrolada de forma obsessiva, como se fosse o último espectáculo da sua vida. Sempre no limite e permanentemente arrebatador, desde os momentos mais calmos ("We're Going To Be Friends", "I Just Don't Know What To Do With Myself") aos mais acelarados ("Icky Thump", "Blue Orchid"), desdobrando-se entre a guitarra e os teclados com uma perícia invejável.
Terminou tudo com o público a implorar por "Seven Nation Army" e, como o freguês tem sempre razão, o tema foi incorporado no coro colectivo em jeito de grandiosa jam session.
Como escreveu Mário Lopes no Y: "Há uma opinião sobre os White Stripes antes de os ver ao vivo, há uma opinião definitiva depois (...)".
Podíamos ter ficado por aqui, mas ainda deu tempo para uma corrida até ao segundo palco para assistir ao chorudo bónus que foi o concerto dos ultra vitaminados The Go! Team e acabar a noite em beleza. Divertidos e energéticos, como um bando de putos à solta no Toys‘R‘Us depois de uma overdose de cafeína, este sexteto manteve toda a gente em ebulição, pulando, correndo e dançando sem parar, trocando de brinquedos (instrumentos) e posições à medida que foram apresentando temas do primeiro álbum e do que irão editar brevemente. O curto concerto acabou em clima de festa com a assistência a entoar "Ladyflash" a plenos pulmões.
À saída do concerto, ouvia-se o chato do Billy Corgan a esganar a guitarra enquanto vendia a alma dos Smashing Pumpkins ao desbarato. Mais um triste caso de necrofilia perfeitamente evitável.
Mas a noite já estava ganha...
(Z)
Com a aparelhagem do carro a debitar música da banda tricolor, lá se fizeram mais 600 km do habitual toca e foge, desta vez para realizar o velho sonho de assitir a um concerto dos (falsos) manos White.
O espaço destinado a este novo festival reúne as condições mínimas para um evento deste tipo: amplo, de fácil acesso, com infra-estruturas eficientes e um som bastante aceitável. Não tendo acontecido nenhuma enchente, o recinto manteve-se agradavelmente composto, mesmo nos menos frequentados espectáculos da tarde, como foi o caso dos Balla, num concerto idêntico ao dado à pouco na CDM, mas menos convincente na entrega e sem o trunfo que foi a presença de Rui Reininho. Foi a altura certa para ir jantar, dar uma volta pelo recinto, comprar uns vinis e voltar para junto do palco, mergulhando na confusão que se foi formando junto às grades.
Embora a maior parte dos presentes (a julgar pela quantidade de t-shirts) lá estivesse na esperança de que uma qualquer varinha de condão fosse capaz de transformar certas abóboras ressequidas em carruagens cintilantes, seria humanamente impossível alguém ficar indiferente ao show produzido pela dupla mais sui generis do actual panorama musical. Desde a preparação do palco, com os roadies a vestir (literalmemte) o conceito estético do grupo, até aos próprios instrumentos (com o aspecto tunning do drum kit de Meg a prender os olhares), nada foi descuidado neste imaginário inconfundível, que criou uma atmosfera quase tangível de excitante antecipação. Mas tudo isso é secundário perante o som visceral da banda. Aos primeiros riffs de Jack, secundados pelas secas batidas de Meg e o constante salpicar dos címbalos, a casa vem abaixo. Não teria sido preciso grande esforço para manter o estado de graça conquistado logo ao início, mas isso não lhes deve ter parecido suficiente, a entrega foi sempre aumentendo numa intensidade explosiva até ao final do concerto, simplesmente porque podem e não sabem fazer menos que isso.
A cumplicidade entre Jack (que por si só é o equivalente a metade dos Led Zeppelin) e a sua "big sister Meg" é algo raro e inexplicável, funcionando como um corpo uno, com o músico a fazer constantes aproximações à bateria, gritando no microfone nela incorporado para o efeito.
Meg tem uma postura adorável e algo icónica, mas é Jack quem conduz esta máquina descontrolada de forma obsessiva, como se fosse o último espectáculo da sua vida. Sempre no limite e permanentemente arrebatador, desde os momentos mais calmos ("We're Going To Be Friends", "I Just Don't Know What To Do With Myself") aos mais acelarados ("Icky Thump", "Blue Orchid"), desdobrando-se entre a guitarra e os teclados com uma perícia invejável.
Terminou tudo com o público a implorar por "Seven Nation Army" e, como o freguês tem sempre razão, o tema foi incorporado no coro colectivo em jeito de grandiosa jam session.
Como escreveu Mário Lopes no Y: "Há uma opinião sobre os White Stripes antes de os ver ao vivo, há uma opinião definitiva depois (...)".
Podíamos ter ficado por aqui, mas ainda deu tempo para uma corrida até ao segundo palco para assistir ao chorudo bónus que foi o concerto dos ultra vitaminados The Go! Team e acabar a noite em beleza. Divertidos e energéticos, como um bando de putos à solta no Toys‘R‘Us depois de uma overdose de cafeína, este sexteto manteve toda a gente em ebulição, pulando, correndo e dançando sem parar, trocando de brinquedos (instrumentos) e posições à medida que foram apresentando temas do primeiro álbum e do que irão editar brevemente. O curto concerto acabou em clima de festa com a assistência a entoar "Ladyflash" a plenos pulmões.
À saída do concerto, ouvia-se o chato do Billy Corgan a esganar a guitarra enquanto vendia a alma dos Smashing Pumpkins ao desbarato. Mais um triste caso de necrofilia perfeitamente evitável.
Mas a noite já estava ganha...
(Z)
9.6.07
8.6.07
Shantel na CDM
A curiosidade venceu a preguiça e, numa decisão de última hora, decidi dar um salto à CDM para assistir à segunda visita de Shantel ao ovni da Av. da Boavista, no curto espaço de um ano.
Mais uma vez integrado no alinhamento do Festival Mestiço (já merece o estatuto de cromo residente) mas, desta feita, com uma banda a tiracolo, a colher os frutos do sucesso alcançado com a banda sonora de Borat.
No ano passado a sua hilariante prestação como DJ, MC e incitador de bailarico, deixou toda a gente inebriada (oferecendo shots de vodka entre as passagens) e muito, muito bem disposta. Mas com esta fabulosa banda de saltimbancos, o conceito de festa rija ganha um novo significado. A energia contagiante desta música cola-se ao corpo em segundos, levando a pequena mas receptiva plateia ao rubro desde os primeiros acordes. A presença em palco deste divertido alemão armado em Prince dos Balcãs, não permitiu um momento de descanso, saltando, cantando e tocando como se não houvese amanhã, distribuindo Abslolut pelos presentes e beijando todos os rabos de saia a que conseguia deitar a mão, deixando os seguranças em polvorosa com as tentativas de assalto ao palco por parte do público, ou ao público por parte dele....
Das duas bandas anteriores, nada a dizer. Nada de positivo pelo menos. Limitaram-se a deixar o azeite escorrer livremente por cima de um amontoado de banalidades, tornando bem claro que o seu lugar não é aqui, mas numa qualquer tenda manhosa de uma recôndita aldeia, animando as festas populares que se aproximam. O cartaz deste ano é fraco e isso reflecte-se na parca assistência - a péssima qualidade sonora que o parque de estacionamento permite também não ajuda nada.
A continuar assim, bem pode mudar o nome para Festival Mortiço na Casa Das Moscas...
(Z)
I'm From Barcelona - "Britney"
Why did we care if good old Britney wants to shave her head?
Why did we care well I've been thinkin' you've been thinking too They don't know a thing about you / I'm gonna get a tattoo 'Cause girl i want to look like you
Why did we care if good old Britney wants a new tattoo?
Why did we care? / 'Cause i need one and you need something too
They don' tknow a thing about you / I'm gonna get a tattoo
'Cause girl i wanna look like you
Everything you got / I gotta get it to you
Can i get just a little of your attitude
(C)
Spoon
Ga Ga Ga Ga Ga, assim se chama o 6º álbum dos Spoon, editado a 10 de Julho via Merge Records.
Já se ouve por aqui e tudo indica que irá soar alto e bom som nas romarias e arraiais deste Verão - Festival de Paredes de Coura incluído... yippee!
As alegadas influências dos saudosos Pixies, Sonic Youth ou Elvis Costello, aparecem agora de forma mais subtil, deixando que a individualidade musical da banda se imponha - facto que, ao que parece, desiludiu meia dúzia de fãs.
Por mim, até podem estar gagos, desde que continuem a fornecer colheradas como esta...
Spoon - The Gost of You Lingers (@musecology.blogspot.com)
Spoon - The Underdog (@irockcleveland.com)
GaGaGaGaGajuke@mergerecords.com
Spoon - The Gost of You Lingers
(C)
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