6.5.09

Bell



Bell é o nome sob o qual Olga Bell - moscovita de nascença e futura coqueluche de Brooklyn -, traduz aquilo que lhe vai na alma.
A primeira impressão que fica após escutar a meia dúzia de temas editados, é a de estar perante uma proto Bjork on acid com tendências Feisticidas. Essa impressão rapidamente se dilui ao perceber que há aqui uma identidade musical muito peculiar, responsável por uma pirotecnia sonora capaz de seduzir o mais sizudo dos ouvidos. A isso não será alheio o facto de estarmos perante mais um caso de alguém com formação clássica que se perde de amores pela pop e, trocando o piano pelo laptop, consegue resultados notáveis sem cair no facilitismo.
A seguir atentamente.

Magic Tape
Echinacea
The Miner

zipzip@caixa

4 comentários:

Anónimo disse...

http://www.sendspace.com/file/bi47l0

paxxxeco disse...

A bela da Bell não me sai do ouvido (ok ok...e também do olho) desde que esbarrei com ela numa esquina aqui pela net...
é mesmo para seguir...ou melhor, perseguir.
abraços bro

flor-de-laranja disse...

tenho a plena consciência de que vou cometer uma heresia..., mas chego a gostar mais de bell que da própria bjork e não devia por dois motivos: o primeiro, porque bjork é a senhora bjork dona de um nome e personagem intocáveis, parecendo mal não se gostar e ponto final; o segundo, deve-se à minha veia lamechas insubordinada que me faz gostar de leslie feist... mea culpa ;).



desde o primeiro momento em que a "vi", aqui neste seu espaço, pela primeira vez, que me senti atraída pela sua voz, por aquela voz que vagueia sempre no fio da navalha, salpicada aqui e ali por dedilhadas melódicas que acabam por actuar como se uma intervenção divina se tratasse para aliviar a tensão.

remeteu-me para o universo (limbo?) de quase bipolaridade de tim buckley, enfim... é estranho.

gostei muito bell'a, obrigada.

;)

Hug The DJ disse...

P:
Ainda vai fazer correr muita tinta...

J:
Ultimamente a Bjork tem andado um bocado chatita - pode ser que a colaboração com os Dirty Projectors lhe devolva a pertinência.
Já a Feist, embora continue irresistível, parece estar a evoluir para uma confortável carreira mainstream.
Talvez a Bell reúna o melhor de dois mundos...