27.6.07

Unkle


















Excelente, este War Stories dos londrinos Unkle.
À semelhança de trabalhos anteriores onde figuraram ilustres como Thom Yorke ou Richard Ashcroft entre muitos outros, o projecto liderado por James Lavelle conta, mais uma vez, com colaborações vocais de Ian Astbury ( The Cult - que saudades!), Josh Homme (QOSA), Gavin Clark (Clayhill) e 3D (Massive Attack).
Os Unkle sempre desafiaram as regras estabelecidas, absorveram todas as influências e mais alguma e criaram um estilo que se exclui de definições rígidas, com a sua mistura de electrónica, rock, dance, acid-house e hip-hop.
Após 3 álbuns, inúmeras remisturas, produção de trabalhos alheios (South, Oasis) e participações em bandas sonoras ( The Incredibles, Sexy Beast, GOAL), os Unkle continuam a dar cartas.
Eu vou a jogo, quanto mais não seja, pela chemistry.

Unkle - Chemistry (via rocksellout.com)

Unkle - Twilight (feat. 3D)
Unkle - Hold My Hand

Unkle - Burn My Shadow
(feat. Ian Astbury)


Unkle @myspace

(C)

3 comentários:

bitsounds disse...

huuuuum, sempre achei q os Unkle andavam "atrás" das novas tendências, nunca os considerei muito estimulantes. Mais uma vez n surpreendem, os LCD andam num registo próximo e fazem muito melhor. A influência do som dos QOSA é mais que evidente o que tira alguma originalidade ao projecto do James Lavelle .....

Hug The DJ disse...

É certo que nada se compara ao fabuloso "Psyence Fiction" de 98, com DJ Shadow como co-piloto, mas depois dos sucessivos fracassos que se seguiram, parece que a coisa volta a dar alguns sinais de vida. De facto, os LCD são muito superiores mas, donos de um registo incomparável. Quanto ás influências é caso para dizer: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Quem assistiu à memorável noite de James Lavelle no Anikibóbó há uns anos atrás, apercebeu-se certamente da genuinidade do homem...

C:)

Mundo Urbano disse...

concordo cntg... axo que os sinais moribundos começam agora a desvanecer... a crítica especializada atribui-lhe uma atenção bastante cuidada, não tomando este exemplo como "dogma" irrefutável, há que dar a mão à palmatória e reconhecer que trazem neste último trabalho uma "ventosga", brisa... agradável, eu gosto.